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Ferrogrão: Ministério lança canal para envio de sugestões ao grupo que acompanha o projeto

Ministério dos Transportes criou grupo de trabalho para acompanhar os processos e os estudos relacionados

O Liberal
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O Ministério dos Transportes lançou um canal exclusivo para receber contribuições da sociedade sobre projeto da Ferrogrão (EF-170), que terá 933 quilômetros de extensão e permitirá o escoamento da produção agrícola da região Centro-Oeste do país pelo Arco Norte, em especial o Porto de Miritituba (PA), conforme o projeto original. De acordo com a pasta dos Transportes, as sugestões encaminhadas serão direcionadas ao grupo de trabalho criado no dia 18 de outubro deste ano para acompanhar os processos e estudos relacionados à Ferrogrão. 

As contribuições da população e de entidades de diferentes setores podem ser enviadas para o email gt.ferrograo@transportes.gov.br. Segundo o Ministério dos Trabalhos, o objetivo é garantir "ampla participação social nas discussões sobre a viabilidade do projeto de nova estrada de ferro". 

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Criado por meio da Portaria 994/2023, o GT que acompanha os processos envolvendo a Ferrogrão tem como foco discutir especialmente os aspectos de viabilidade socioambiental e econômica da EF-170, bem como facilitar o diálogo entre as partes interessadas. A Subsecretaria de Sustentabilidade (Sust), ligada à Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes, coordena os trabalho. O grupo reúne representantes do Governo Federal, da sociedade civil e de comunidades indígenas.

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Obras consideradas importantes para o setor produtivo paraense, os projetos da Ferrogrão e derrocamento do Pedral do Lourenço foram incluídos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou em entrevista ao Grupo Liberal divulgada no último domingo (20), que a execução dos projetos será feita com responsabilidade ambiental. Segundo ele, o governo tem tratado as obras como prioridade, mas sem abrir mão dos aspectos técnicos para identificar pontos sensíveis e apresentar soluções técnicas para possíveis problemas.

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No caso da Ferrogrão, o ministro lembrou que a obra depende do licenciamento. Ele disse que tem se reunido com o Ministério do Meio Ambiente, que já determinou que equipes técnicas, junto com a iniciativa privada, apresentem os documentos e estudos necessários para a liberação do projeto, orçado em R$ 25,2 bilhões.

Quando sair do papel, a estrada de ferro deve reduzir custos logísticos - colocando o modal ferrofluvial frente ao rodoferroviário - o que torna o projeto ultracompetitivo frente aos interesses de produtores de grãos aos dos portos do Sul e Sudeste.

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