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Entenda as diferenças entre criptomoedas e moedas digitais

Controle governamental e formas de utilização são alguns exemplos

Gabriel da Mota
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No atual cenário financeiro, dois termos são frequentemente utilizados: criptomoedas e moedas digitais. Apesar de parecerem a mesma coisa, eles possuem diferenças em termos de estrutura, regulamentação e utilização. Enquanto criptomoedas representam uma forma revolucionária e descentralizada de ativos digitais, oferecendo privacidade e potencial de alto retorno, moedas digitais são uma evolução do dinheiro tradicional, promovendo eficiência e estabilidade sob a supervisão dos bancos centrais. 

Veja, abaixo, quais são as diferenças entre criptomoedas e moedas digitais:

Criptomoedas: descentralização e privacidade

Criptomoedas são ativos digitais criados e geridos por meio de tecnologias de criptografia, com o Bitcoin sendo o exemplo mais conhecido. A principal característica das criptomoedas é a descentralização: elas não são controladas por nenhuma entidade governamental ou financeira central. Em vez disso, operam em redes blockchain — um sistema de registro distribuído, que garante segurança e transparência nas transações.

Essas moedas oferecem um alto nível de privacidade e anonimato para os usuários. Transações realizadas com criptomoedas não exigem a divulgação de informações pessoais, e todas as transações são registradas de forma anônima no blockchain. Além disso, a oferta de criptomoedas é limitada e predefinida, como no caso do Bitcoin, cuja emissão máxima é de 21 milhões de unidades.

Moedas digitais: controle governamental e estabilidade

Por outro lado, as moedas digitais, também conhecidas como moedas digitais de banco central (CBDCs), são emitidas e reguladas por governos ou instituições financeiras oficiais. Exemplos incluem o yuan digital da China e o projeto do euro digital na União Europeia. Ao contrário das criptomoedas, as moedas digitais são centralizadas, com uma autoridade central responsável por sua emissão e controle.

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Além disso, moedas digitais são projetadas para funcionar de maneira semelhante ao dinheiro físico, mas em formato digital. Elas visam melhorar a eficiência das transações financeiras, reduzir custos operacionais e aumentar a inclusão financeira. Como são controladas por bancos centrais, as moedas digitais são menos voláteis e oferecem maior estabilidade em comparação às criptomoedas, que frequentemente experimentam flutuações significativas de valor.

Utilização e propósitos distintos

A utilização de criptomoedas e moedas digitais também difere. Criptomoedas são frequentemente usadas como investimento ou reserva de valor, com muitos investidores buscando lucros através da valorização desses ativos ao longo do tempo. Elas também são utilizadas em transações peer-to-peer (diretamente entre os usuários) e para pagamentos internacionais, já que não há intermediários.

Por outro lado, as moedas digitais são projetadas para facilitar transações diárias, funcionando como uma extensão digital do dinheiro tradicional. Elas são consideradas como uma resposta à crescente digitalização da economia e como uma ferramenta para modernizar os sistemas de pagamento nacionais.

Regulamentação e segurança

Criptomoedas operam em um ambiente regulatório complexo e variado, com muitos países ainda desenvolvendo políticas claras sobre seu uso e comercialização. A natureza descentralizada das criptomoedas dificulta a supervisão governamental, o que levanta preocupações sobre sua utilização em atividades ilícitas.

Já as moedas digitais são rigorosamente regulamentadas pelos bancos centrais e são parte integrante das políticas monetárias nacionais. Isso garante um alto nível de segurança e conformidade legal, proporcionando maior confiança aos usuários.

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