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Empresário nortista está mais confiante, aponta Confederação Nacional do Comércio

Mercado ainda sente os efeitos da pandemia, mas volta a reagir

Débora Soares

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Região Norte, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Turismo (CNC), aumentou 0,8%, no mês de maio, e 10,4% no ano de 2021, o equivalente a 104,3 pontos. Este é o índice mais alto entre as regiões do Brasil, indo na contramão do percentual registrado nacionalmente na comparação do mês de maio em relação a abril. A confiança dos empresários brasileiros contabilizou recuo de 1,2%, para maio, e de 3,3% no ano, contabilizando 91,3 pontos.

O Norte ainda atravessa um estágio muito severo da pandemia, no âmbito nacional. Porém, no Pará, as restrições estão ficando cada vez menos rígidas. Em março de 2021, a capital Belém, entrou em lockdown por duas semanas, o que fez com que o comércio fechasse suas portas, desacreditando em uma retomada breve da economia. 

Para Cilene Santos, proprietária de loja de artigos festivos, no centro comercial de Belém, esse foi o período mais difícil da pandemia. “Eu precisei fechar as portas por conta do lockdown, fiquei duas semanas sem saber quando poderia reabrir e se teria condições financeiras de sustentar a minha família durante esse período”, relata.

Os empresários paraenses estão mais confiantes com o avanço da vacinação e a chegada de datas comemorativas. “As pessoas se vacinando cada vez mais e a chegada das datas festivas, principalmente o Dia das Mães, nos ajudou bastante, pelo menos, a equilibrar as contas aqui da loja e gerarmos capital de giro que eu, particularmente, precisei usar para pagar meus colaboradores e não demitir ninguém durante o lockdown. E agora, próximo do Dia dos Namorados, a gente espera que as vendas sejam ainda maiores, porque todo mundo tem alguém para presentear no Dia dos Namorados”, comenta Santos.

As Regiões Sul e Centro-Oeste também tiveram ligeiro aumento do Índice de Confiança do Empresário do Comércio, 0,3%, 94 pontos,  e 0,2%, 98,5 pontos registrados, respectivamente. 

Dentre as regiões que recuaram no nível de otimismo no setor comercial, de acordo com o estudo da CNC, o Sudeste lidera o ranking, com 2,7%, 85,2 pontos. Logo em seguida vem o Nordeste com 0,7%, 83,5 pontos.

Hoje, a empresária está mais confiante e acredita que este é só o início da retomada da economia no comércio paraense. “A gente está mais confiante sim de que não teremos mais que fechar nossas portas e, daqui para frente, só coisas boas virão”, afirma Cilene.

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Economia
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