Desenrola: BB e Caixa ainda não aderiram ao programa de renegociação de dívidas

Bradesco, Santander e Itaú informaram que pretendem aderir à iniciativa. Em todo o país, devem ser beneficiados cerca de 30 milhões de CPFs (Cadastro de Pessoa Física) negativados

O Liberal
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Os três maiores bancos privados - Bradesco, Itaú e Santander - pretendem aderir ao Desenrola, programa de renegociação de dívidas lançado no dia 6 de junho pelo governo federal. Atualmente, o Brasil tem mais de 70 milhões de inadimplentes, segundo dados da Serasa Experian. A expectativa é de que o programa beneficie cerca de 30 milhões de CPFs (Cadastro de Pessoa Física) negativados. O mais recente Mapa de Inadimplência e Negociações da Serasa mostra que, somente no Pará, mais de 2,5 milhões de pessoas estavam inadimplentes no mês de abril.  

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O interesse de aderir ao programa foi confirmado pelas instituições Bradesco, Itaú e Santander. Já os estatais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não confirmaram adesão. No caso do BB, a instituição informou que aguarda a regulamentação do Programa para formalizar sua habilitação e dar início a sua operacionalização. "O Banco vai ampliar, sob o Desenrola, as soluções de renegociação de dívidas disponíveis a todos os nossos clientes". 

Em nota, a Caixa informou que os impactos operacionais e financeiros da Medida Provisória nº 1.176, que regulamenta o programa, estão em avaliação pelo banco. A Caixa afirma que "participa ativamente de reuniões conjuntas com a Febraban e o Ministério [da Economia], com o objetivo de contribuir para a construção de solução alinhada à premissa de atendimento qualificado aos clientes e ao planejamento estratégico desta instituição".

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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou um comunicado, assinado pelo presidente Isaac Sidney, afirmando que o programa de renegociação de dívidas "está em linha" com as tratativas feitas nos últimos meses entre o governo federal e a entidade. "Quando entrar em operação, os bancos darão sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem suas dívidas", afirmou o executivo em comunicado.

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