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Copa do Mundo aquece vendas no comércio informal de Belém

Ambulantes investem em oferta de produtos para a torcida visando faturamento maior com a competição

Fabrício Queiroz

O clima da Copa do Mundo 2022 tem mobilizado cada vez mais os torcedores. Um reflexo disso é que no setor econômico, lojas e estabelecimentos de Belém dos diversos ramos já contam com decorações e até trabalhadores vestidos a caráter nas cores verde e amarela. Mas além dos estabelecimentos formais, a torcida já é grande também no segmento informal que apostam que na expectativa pelo hexacampeonato para fazer bons negócios.

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Nas ruas do centro comercial da capital, a oferta de produtos relacionados ao Brasil já é grande nas barracas dos ambulantes, em especial confecções. No cruzamento das ruas João Alfredo e Santo Antônio, no bairro da Campina, Francisca Gomes, 58, está tão animada com as vendas que neste mês trocou todos os produtos da exposição para oferecer apenas camisas e shorts com temas da seleção.

“Mudamos o estoque. É tudo novo aqui. Tudo material novo e bom”, conta a ambulante que diz que as peças são produzidas em Belém mesmo. Em razão disso, os preços são mais acessíveis variando de R$ 15 a R$ 25 no varejo e até R$ 13 no atacado. A ambulante afirma ainda que os principais clientes são familiares que buscam roupas para crianças participarem de eventos escolares ou festas de aniversário. “Tá tendo muita venda e estamos com a esperança de vender ainda mais. Assim que começar os jogos a gente vai vender mais”, acrescenta Francisca.

image A ambulante Francisca Gomes trocou toda a coleção da barraca para oferecer apenas roupas da seleção (Ivan Duarte / O Liberal)

A estratégia de apostar em artigos para a Copa do Mundo também tem dado certo para o microempreendedor Dalton Augusto, 27, que possui uma loja de uniformes esportivos em shopping popular na rua João Alfredo. No local, ele diz que vem investindo na troca da coleção desde meados de outubro, substituindo as camisas de times nacionais e internacionais por produtos do Brasil oriundos de fábricas da Tailândia e do Suriname.

Segundo Dalton, o resultado tem sido tão positivo que o estoque de 580 produtos já está abaixo de 100 peças. “Já estou praticamente sem nada, estou pedindo mais para dezembro”, diz ele que tem as réplicas de camisas da seleção e os bonés como principal atrativo para os consumidores.

“A galera está vindo em peso, principalmente no final de semana. Eu tenho todo tipo de camisa, com várias cores, com relevo ou sem relevo, com patrocínio e sem patrocínio. Eu vim completo pra trazer novidades pra essa Copa”, pontua o comerciante.

image Dalton Augusto afirma que as vendas estão tão aquecidas que o estoque de produtos já está quase zerado (Ivan Duarte / O Liberal)

Na manhã desta quarta-feira, 16, as vendas eram intensas também para o ambulante Josiel Santana, 42, que ocupa uma calçada da travessa Padre Eutiquio. Ali, ele normalmente oferece diversos modelos de sandálias, mas o que mais atraia os clientes eram as bandeiras plásticas usadas para enfeitar as casas e ruas da cidade. Mesmo dividindo espaço com o trafego de pessoas e veículos, os consumidores chegavam a todo momento e aproveitavam para comprar o plástico que é vendido a R$ 2 o metro.

“Já tem um mês que eu estou vendendo plástico e as vendas tão aumentando mais. Toda época de Copa eu vendo plástico e sempre dá bastante retorno. A expectativa é vender bem porque as pessoas estão acreditando na seleção”, destaca Josiel, otimista com a conquista do título do Brasil na Copa do Catar.

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