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Cooperativas de trabalhadores em Mosqueiro geram expectativa econômica

Duas novas iniciativas estão em desenvolvimento na ilha

Redação Integrada

Novas cooperativas de trabalho em meio aos efeitos econômicos da pandemia de covid-19 estão sendo desenvolvidas no Distrito de Mosqueiro, pela Prefeitura de Belém. Os ramos de coleta de material reciclável e de agricultores, pecuaristas, extrativistas, pescadores e artesãos da ilha, estão sendo contemplados na criação das cooperativas Cooperemos e Coopam, respectivamente. 

Segundo o coordenador dos trabalhos, Augusto Cesar Silva, da Agência Distrital de Mosqueiro (Admos), a Coopam "vai nascer gigante, considerando o potencial de mercado que os cooperados poderão abranger". Ao todo são 38 comunidades, das quais Silva já visitou onze, mas ele diz não ter pressa, pois, que "realizar um trabalho sério e de grande proporção econômica aos assentamentos rurais de Mosqueiro".

Para a agente distrital, Vanessa Egla, que participou do lançamento da Cooperemos, as cooperativas são desafiadoras e de grande importância para o crescimento humano e da economia local. No caso de Mosqueiro, que possui vasto potencial turístico, gastronômico, cultural, agrônomo entre outros, o apoio público à ideia é muito bem-vindo.

“Nós estamos há dois meses trabalhando na criação da Coopam com total apoio da Agência e, isso, é fundamental para chegarmos à meta de envolvimento das comunidades”, destaca Augusto César.

Potencial

A Coopam ainda não nasceu juridicamente, mas já possui uma Minuta de Contrato com a Faculdade Adventista da Amazônia (Faama) para fornecimento da produção. “A gente observa que os trabalhadores saem cada vez mais cedo de suas casas para conseguir vender seus produtos. Com a cooperativa, isso não existirá, todos terão mercado garantido por meio de contratos e segurança jurídica”, explica Augusto César.

Além da comercialização da produção, a cooperativa se propõe a fornecer atendimento jurídico, de orientações para acesso ao crédito rural e de informações sobre cadastro da Previdência Social, entre outras instituições públicas federais de assistência agrícola, que subsidiam o trabalho do homem do campo, mesmo aqueles que nada produzem. Por parte da Agência Distrital, a parceria envolve o uso de máquinas agrícolas e ações de terraplanagem.

Segundo Augusto Cesar, todas as ilhas de Belém têm potencial agricultável. Só Mosqueiro, segundo ele, tem extensão territorial 47% maior que Belém, mas sofre com um comércio desordenado, gerando prejuízos para quem está na ponta inicial da cadeia do segmento. “Precisamos mudar essa realidade, a partir do convencimento dos produtores sobre a importância da cooperativa para comercialização da produção”, ressalta. Em dois meses, Augusto Cesar afirma que já conversou com 104 pessoas das comunidades Mari-Mari 1, Fazendinha e Caruaru. “Esses grupos demonstraram interesse, mas ainda faltam 27 para encerrar nossos diálogos”, enfatiza.

Para quem está interessado em criar uma cooperativa de trabalho, pode procurar a Agência Distrital para dialogar.

Contatos: Admos - Rua XV de Novembro - 664 - Vila

Horáro - 8h às 14h

De segunda à sexta-feira.

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Economia
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