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Comércios de bebidas e alimentos esperam aumento de vendas durante a Copa 2022

Empresários projetam faturamento maior nos dias de jogos da seleção brasileira

Fabrício Queiroz
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Há menos de uma semana para a abertura da Copa do Mundo 2022, que será realizada no Qatar, comércios de bebidas, carnes e petiscos de Belém já se organizam com a expectativa de realizar boas vendas, em especial nos dias de jogos da seleção brasileira, que estreia na competição na próxima quinta-feira, 24.

As projeções são positivas já que é comum que grupos de familiares, amigos e colegas de trabalho se reúnam para torcer durante a transmissão em encontros regados a cerveja, drinks e churrasco. O empresário Albino Vieira é sócio de um depósito de bebidas que funciona há 30 anos no bairro de Nazaré e, com a experiência de outras Copas, diz que o movimento aumenta mais nos dias em que o Brasil entra em campo.

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“Há um aumento da mercadoria para evitar que falte. A gente já vem estocando, principalmente cerveja, refrigerante e outros tipos de bebidas”, conta Albino, que apesar de esperar um aumento de faturamento no período, prefere aguardar o início dos jogos para ver de que forma o clima da competição vai impactar na loja. “Depois da Covid-19, ainda não tivemos um evento grande. No Círio, o movimento foi fraco. Com a Copa, a gente vai sentir só agora”, relata.

image O empresário Albino Vieira diz que movimento deve aumentar somente nos dias de jogos do Brasil (Igor Mota / O Liberal)

Já em outro depósito de bebidas no bairro do Jurunas, o empresário Alfredo Cunha, que atua no ramo há mais de 20 anos está mais otimista e organizou o empreendimento para o aumento do estoque nesse período. Somente nesta semana, o local recebeu um carregamento de 6 mil latinhas, 600 caixas de long neck e 600 grades de cerveja, além de destilados, refrigerantes e outros. “A expectativa é que tenha um aumento expressivo nas vendas de cerca de 50%. Lógico, pra isso também estamos torcendo para que o Brasil chegue pelo menos na final e isso vai ajudar ainda mais nas vendas”, afirma o proprietário.

Segundo Alfredo Cunha, o grande quantitativo se deve ao fato de que ele fornece produtos tanto para consumidores do varejo quanto para bares e outros estabelecimentos que compram no atacado. Por isso, uma das apostas do negócio é ampliar a oferta de mercadorias variadas. “Temos que ter todas as variedades de cerveja, por exemplo, porque hoje o cliente tem procurado muito as do tipo puro malte, então temos que ter todas essas marcas disponíveis no mercado”, acrescenta.

Mesmo com projeções favoráveis, os consumidores devem pagar mais caro para organizar as confraternizações de torcida. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de outubro, divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), mostra que o segmento de alimentação e bebidas está inflacionado. Em Belém, o valor das bebidas já subiu 10,48% no acumulado do ano e 14,01% no período de 12 meses. Já o preço da carne bovina variou 7,27% de janeiro a outubro e 3,90% nos últimos 12 meses.

image Aumento do preço da carne deve pesar no bolso dos consumidores durante a Copa (Igor Mota / O Liberal)

Diante desse cenário, o empresário Bruno Bezerra, que é proprietário de um açougue também no bairro do Jurunas, considera que a Copa do Mundo não deve ter um impacto tão expressivo no setor, apesar de ter havido um barateamento recente dos produtos, que levou a diminuição de cerca de R$ 4 no quilo. “A carne aumentou muito e em seguida teve aumento também no frango. Atualmente, o consumidor tem optado muito pela carne de porco que tem chegado muito barata, mas a gente não tem esse costume de assar porco no churrasco porque se usa mais picanha, fraldinha e maminha. Eu vou esperar começar os jogos, mas acho que as vendas não vão ser tão boas quanto foram na Copa de 2018”, pontua.

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