Caged: no mês de outubro, saldo de empregos formais cresceu 200% no Pará
Pesquisa aponta que o número chegou a 4.863 no mês passado, contra 1.620 no mesmo período de 2022

O saldo de empregos formais registrado no Pará em outubro foi de 4.863, de acordo com novo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego. O dado é resultado da diferença entre 37.201 admissões e 32.338 desligamentos.
O número final, divulgado nesta terça-feira (28), corresponde a um aumento de 200,18% em relação ao desempenho de outubro de 2022, que teve saldo de 1.620, quando houve 35.841 contratações e 34.221 demissões.
VEJA MAIS:
Por outro lado, na comparação com o mês ligeiramente anterior, setembro, o Estado apresentou uma queda de 42,86%. O saldo, naquele período, ficou em 8.511 no Pará, resultado de 41.001 admissões e 32.490 desligamentos, como mostra o Caged.
Quando se fala do desempenho do acumulado do ano, entre janeiro e outubro, o percentual ficou positivo em 8,97% - o saldo deste intervalo em 2022 foi de 51.092 e em 2023, 55.675.
Setores
De acordo com o levantamento, o setor que teve o maior saldo de empregos gerados no Pará em outubro foi o de serviços (2.159), seguido do comércio (1.076), construção (997), indústria (399) e agronegócio (232).
Em setembro, havia ficado em destaque a construção (2.742), aparecendo em seguida serviços (2.356), comércio (1.918), indústria (1.113) e agropecuária (387). Nos dois meses citados, nenhum setor teve resultado negativo no saldo.
Já em outubro de 2022, as áreas com maior desempenho positivo foram a de serviços (2.095), à frente da agropecuária (153) e do comércio (118). Tiveram resultado negativo no saldo a construção (-523) e a indústria (-222).
Perfil
Quanto ao perfil das pessoas empregadas no Pará em outubro, dentro do saldo de empregos, a maioria é composta por homens (3.135, ou 64,46%), contra 1.728 mulheres (35,53%).
Em relação à faixa etária, a maior parte, em outubro, tinha entre 18 e 24 anos (3.191), à frente do grupo de 30 a 39 anos (844), 25 a 29 anos (525), 40 a 49 anos (371) e até 17 anos (317). As pessoas entre 50 a 64 anos tiveram saldo negativo (-266), assim como as de 65 anos ou mais (-119).
A escolaridade desses empregados era, em sua maioria, de ensino médio completo (4.048). Em seguida, a maioria dos empregados possuía ensino médio incompleto (379), superior completo (224), fundamental completo (109), superior incompleto (106) e fundamental incompleto (48). Ficou negativo o grupo de analfabetos (-51).
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA