Brasil, maior produtor de petróleo da América Latina, recebe convite para integrar a aliança Opep+
Na mesma reunião, Arábia Saudita e Rússia anunciam novas reduções na produção de petróleo

Arábia Saudita e Rússia, dois dos maiores produtores globais de petróleo, revelaram planos de diminuir ainda mais sua produção, visando conter a queda nos preços após a conclusão da reunião dos 23 países da Opep+. E o Brasil, líder na produção de petróleo na América Latina desde 2016, foi convidado nesta quinta-feira (30) a se juntar à aliança Opep +, conforme anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, considerou o convite como um "momento histórico para o Brasil", ressaltando que o país figura entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo.
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Durante o encontro virtual, a Arábia Saudita comunicou a decisão de manter a redução de produção de um milhão de barris diários até o final do primeiro trimestre de 2024, política em vigor desde julho como parte das medidas adotadas pela Opep+ para estabilizar os preços do petróleo nos mercados. Já a Rússia anunciou uma redução mais forte de sua produção, passando de 300.000 para 500.000 barris diários a menos até março.
Emirates Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã também se comprometeram a reduzir suas produções, embora em menor escala, de acordo com informações da agência Bloomberg.
O Ministério de Minas e Energia brasileiro informou que analisará o convite antes de tomar uma decisão.
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