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Black Friday estimula a criatividade de pequenos empreendedores para vender mais

Ao invés de esperar a próxima sexta-feira (26), a artesã Kelly Badarane inovou antecipando as promoções aos clientes

Abilio Dantas
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A Black Friday 2021 será na próxima sexta-feira (26), mas os pequenos empreendedores do Pará fizeram planejamentos com antecedência para que possam aproveitar a oportunidade de aumentar as vendas e fidelizar novos clientes, afirma o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae Pará). As novidades trazidas pela pandemia, como a consolidação das vendas pela internet e do marketing digital, são alguns dos elementos que irão caracterizar a data neste ano.

Para o analista Péricles Diniz, do Sebrae Pará, os empreendedores conseguiram mais tempo para traçar as metas e projetar resultados, em contraste com o ano passado. “Em 2020 o Black Friday foi muito atropelado, principalmente para os pequenos negócios. Ainda estávamos em um momento de muitas restrições. Agora, com um pouco de alívio da crise da pandemia, a questão da vacinação, os empreendedores conseguiram planejar melhor a Black Friday. Eles têm esperança, existe uma projeção de que tenham aumento em relação ao volume de vendas do ano passado em torno de 20%”, anuncia.

De acordo com pesquisas realizadas pelo Sebrae e por outras entidades que trabalham com gestão de micro e pequenas empresas, os “campeões de procura” ainda são os produtos eletrônicos, como ocorreu no ano passado. “Principalmente computadores e celulares, que são sempre os itens mais procurados, já há alguns anos na Black Friday, não apenas pela evolução da tecnologia mas também por serem produtos normalmente caros. E, na Black Friday, alguns descontos mais significativos são oferecidos. A maioria dos consumidores se preparam durante o ano todo, ficam pesquisando preços e esperam a Black Friday para efetuar a compra desses tipos de aparelhos eletrônicos. Aí depois aparecem entre os mais procurados produtos de moda, cosméticos e acessórios”, informa.

Para que os pequenos negócios possam concorrer de forma competitiva com as grandes redes de lojas, o analista Péricles Dinis aponta que as estratégias escolhidas são no sentido de mostrar as particularidades positivas dos pequenos. “Com o atendimento personalizado, por exemplo; com políticas de troca, devolução; não apenas no preço, mas com valores e serviços agregados aos produtos, que pode ser também entrega mais rápida, como disponibilidade completa ao cliente”, aconselha.

A empreendedora e artesã Kelly Bandarane, que é também designer de produtos, realizou pela terceira vez consecutiva neste ano o “Black novembro”, promoção criada por ela para impulsionar as vendas de seus artefatos artesanais entre as segunda e terceira semanas do penúltimo mês do ano. A estratégia foi pensada após a constatação, em 2018, de que seu público consumidor era mais atraído a comprar antes da data exata do Black Friday.

“Em 2018, fizemos o nosso Black Friday nas quarta, quinta e sexta-feira, não apenas na sexta. Já em 2019 criamos o “Black novembro”, que ocorre na segunda e na terceira semana de novembro. Naquele ano, o aumento da venda foi de 18%. Depois, em 2020, quando todo mundo teve dificuldade em vender por conta da pandemia, a gente teve o melhor rendimento desde o nosso início, com 32% de crescimento”, relata.

Neste ano, os descontos variaram entre 50% e 70%, entre os dias 14 e 21 de novembro. “É uma forma muito boa de fidelizar os clientes. Muita gente vira cliente depois da Black Friday. Nosso cálculo é que nosso crescimento tenha sido em torno de 36%”, estima.

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