Arrecadação do governo central supera despesas e atinge recorde em janeiro
Resultado positivo atingiu a cifra de R$ 79,337 bilhões, superando os R$ 78,906 bilhões registrados no mesmo período de 2023
O superávit primário do Governo Central, que engloba Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, alcançou um marco histórico em janeiro, impulsionado por uma arrecadação forte. No último mês, o resultado positivo atingiu a cifra de R$ 79,337 bilhões, superando os R$ 78,906 bilhões registrados no mesmo período de 2023. Apesar do aumento de 0,5% em valores nominais, houve uma queda de 3,8% em termos reais, considerando a inflação.
Tradicionalmente, janeiro é marcado por superávit, devido ao pagamento trimestral de tributos pelas instituições financeiras. Este resultado, em termos nominais, representa o melhor desde 1997, enquanto em valores reais é o terceiro maior para o mês, ficando atrás apenas de janeiro de 2022 e 2023.
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Os números superaram as expectativas do mercado financeiro, que, de acordo com a pesquisa Prisma Fiscal divulgada pelo Ministério da Economia mensalmente, projetava um superávit de R$ 69,8 bilhões para janeiro.
O superávit primário, que evidencia a diferença entre receitas e gastos sem considerar os juros da dívida pública, é parte crucial do novo arcabouço fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, que estabelecem a meta de déficit primário zero para o Governo Central.
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