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Aplicação de recursos do Fundo Esperança estão em fase de monitoramento

A linha de financiamento teve taxa de juros de 0,2% ao mês e prazo para pagamento de até 36 meses

O Liberal
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A linha de financiamento Fundo Esperança, do Governo do Pará, beneficiou por volta de 114 mil empreendedores e movimentou R$ 290 milhões desde que o programa foi criado, em 13 de agosto de 2021. A política pública foi criada com o objetivo de amparar segmentos da economia que foram impactados de forma intensa pelos efeitos da pandemia de covid-19.

De acordo com o Executivo estadual, o programa está em fase de acompanhamento da aplicação dos recursos disponibilizados aos empreendedores, com visitas aos beneficiários de equipes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), órgão estadual responsável pela gestão do programa.

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Com taxa de juros de 0,2% ao mês, prazo para pagamento de até 36 meses e carência de 180 dias para o pagamento da primeira parcela, o programa ofereceu modalidades diferentes de financiamento, de acordo com categorias de negócios: até R$ 2.000,00, para empresários informais e integrantes da economia criativa; até R$ 5.000, para microempreendedores individuais (MEI); até R$ 15.000,00 para microempresas e até R$ 50.000,00, para empresas de pequeno porte, cooperativas de trabalho, agricultura familiar e de transporte.

Realizadas pela equipe do Núcleo de Planejamento da Sedeme, as visitas técnicas aos beneficiários já estiveram em 27 municípios do Estado, entre eles Altamira, Anapu, Augusto Corrêa, Bom Jesus do Tocantins, Bragança, Capanema, Capitão Poço, Colares, Floresta do Araguaia, Garrafão do Norte, Irituia, Medicilândia, Ourém, Pacajá, Primavera, entre outros. Até o momento, 198 empreendedores já receberam a visita da equipe, que coleta informações para o acompanhamento dos pagamentos junto à gestão estadual, conforme explica a coordenadora do núcleo, Raquel Albuquerque.

“Essas visitas técnicas são momentos em que nós podemos verificar a aplicação dos recursos, além de identificar o perfil do empreendedor e a atividade desempenhada em que a Sedeme tem um contato mais direto junto dos empreendedores. Todas essas informações que estamos coletando em campo irão servir para a construção de um diagnóstico do programa, sendo assim possível apresentar para a sociedade os resultados do Fundo Esperança e os empreendedores que foram atendidos”, informou. A ação, iniciada em março deste ano, quer alcançar até 2,1 mil beneficiários.

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Empreendedores

A empreendedora Jéssica Hasegawa, proprietária de salões de beleza em Belém, encontrou, assim como diversos outros empreendedores, inúmeras dificuldades para manter o seu negócio durante os mais altos picos da pandemia do coronavírus, a partir de 2020. “Foi como se abrisse um buraco para a gente, de repente as pessoas que trabalhavam conosco ficaram sem renda e ficamos sem dinheiro para sustentar o negócio, ficamos nos perguntando se iríamos fechar ou se daríamos conta”, lembra.

Após a utilização da linha de financiamento, a empresária quitou as dívidas e abriu uma nova unidade do salão. “O meu salão não foi o único contemplado, as pessoas que trabalhavam com a gente e tinham seus bens e documentos em dia, também conseguiram contratar o financiamento. Tive manicures que conseguiram valores de 3, 5 e 7 mil reais em empréstimos”, afirma Jéssica.

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