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Farinha tem aumento de quase R$ 1 no bolso dos paraenses

Em março de 2020, o quilo do produto custava em média R$ 6,10. Já este ano, a farinha foi encontrada ao preço médio de R$ 7,04

Redação Integrada
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Com a nova alta verificada em março, o preço da farinha de mandioca comercializada em feiras livres e supermercados de Belém fechou o primeiro trimestre do ano com  um reajuste de 1,15%. A alta também foi registrada no balanço dos últimos 12 meses, quando o produto aumentou mais de 15% e superou a inflação de 6,94% (INPC/IBGE), calculada para o período. Os dados são de novo estudo do Dieese Pará divulgado nesta sexta-feira (9).

O balanço feito pela entidade, que pesquisa semanalmente o quilo da farinha de mandioca vendida nas feiras livres e supermercados da capital paraense, mostra que a trajetória de preços nos últimos 12 meses não foi uniforme e teve a seguinte disposição: em março do ano passado, o quilo do produto custava em média R$ 6,10 e encerrou 2020, em dezembro, sendo vendido a R$ 6,96. Em janeiro deste ano, a farinha registrou novo aumento e foi comercializada em média a R$ 6,98, em fevereiro a R$ 7,02 e no mês passado foi encontrada ao preço médio de R$ 7,04.

A análise mostra que, em março deste ano, o preço do quilo da farinha de mandioca apresentou uma pequena alta de 0,28% em relação ao valor médio verificado em fevereiro, entretanto no primeiro trimestre deste ano, de janeiro a março, a alta acumulada alcançou 1,15% e, nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado ficou em 15,60% contra uma inflação de 6,94% para o período.

O estado do Pará continua sendo um dos maiores produtores de maniva, um dos principais ingredientes na fabricação da farinha. “Nos últimos anos, o quilo ficou muito caro e as causas destes aumentos e de outros produtos básicos da mesa dos paraenses são muitos e passam por uma serie de fatores estruturais dentro da cadeia produtiva até a comercialização”, afirma o estudo. “A maior quantidade de farinha de mandioca consumida na Grande Belém vem de municípios próximos da capital, como Castanhal, Capanema e Bonito, entretanto, mais da metade da produção é ainda artesanal”.

Segundo o Dieese Pará, a alimentação básica dos paraenses continua entre as mais caras do pais. No mês passado, a cesta básica no Pará custou R$ 515,77, comprometendo na sua aquisição mais da metade do atual salário mínimo de R$ 1.100,00, com a maioria dos produtos que a compõem com os preços em alta, entre eles, a farinha de mandioca.

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