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Em Belém, tomate acumula alta de 45% este ano

Já nos últimos doze meses, a variação acumulada no preço do produto chegou a cerca de 52%

Redação Integrada

Os moradores da Região Metropolitana de Belém têm sentido, cada vez mais, os altos preços dos alimentos. Uma nova pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que o tomate foi vendido nas feiras livres e nos supermercados da capital a uma média de R$ 5,99 em novembro, o que representa uma alta de 9,11% em relação aos preços verificados no mês de outubro, quando o tomate custava R$ 5,49, em média.

No acumulado do ano, entre janeiro e novembro, o balanço aponta um reajuste ainda maior, de, aproximadamente, 45%, contra uma inflação de 3,93% registrada no mesmo período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já nos últimos doze meses, a variação acumulada no preço do produto chegou a cerca de 52% ante uma inflação de 5,20% no mesmo intervalo.

Segundo as pesquisas do Dieese, a trajetória dos preços do quilo do tomate consumido pelos paraenses e comercializado na capital foi a seguinte: em novembro do ano passado, o alimento custava uma média de R$ 3,94; passou para R$ 4,13 em dezembro; iniciou o ano, em janeiro, sendo vendido a uma média de R$ 4,82; em fevereiro foi comercializado a R$ 6,78; em março caiu para cerca de R$ 6,03; em abril ficou em R$ 5,88; em maio custava uma média de R$ 5,87; em junho foi vendido a R$ 5,73; em julho a R$ 5,15; passou para a média de R$ 4,85 em agosto; e em setembro foi comercializado a R$ 5,41.

O supervisor técnico do Dieese no Pará, economista Roberto Sena, adianta que a tendência para este mês de dezembro ainda é de alta no preço do produto. "A cesta básica de alimentos consumida pelos paraenses continua entre as mais caras do país. No mês passado, novembro, custou R$ 486,50 e comprometeu, na sua aquisição, cerca de 50% do atual salário mínimo de R$ 1.045, com a maioria dos produtos que a compõem em alta, entre eles o tomate", diz o estudo.

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Economia
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