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Shows de Mahrco Monteiro marcam veraneio na Ilha do Mosqueiro e cantor relembra verão emblemático

Mahrco Monteiro marcou muitas gerações embalando o período solar com o single “Ilha do Amor"

Amanda Martins
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Mosqueiro, a ilha localizada no Pará, é conhecida pelas praias aconchegantes e, é claro, pelos animados shows de veraneio. E entre os artistas que conquistaram o coração dos moradores e turistas locais, destaca-se o cantor e compositor Mahrco Monteiro. Considerado um dos maiores nomes da música popular paraense, ele tem composições envolventes e uma presença energética, que envolve o público que busca sol, diversão e boa música durante esse período de veraneio

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A voz inconfundível de Mahrco Monteiro já é amplamente conhecida entre os veranistas desde o início dos anos 80. Sucessos como “Ilha do Amor”, “Chamegoso” e a “A Brasileira” consagraram-se como hits locais, revelando a habilidade do cantor em interpretar e envolver os banhistas com a sua arte.  

Com 38 anos de carreira, o artista sempre buscou transitar por vários ritmos, passando pelo brega, carimbó, romântico e até o pop-rock. Mahrco acumula trabalhados e composições marcantes, além de muitas parcerias musicais de sucesso. Uma delas é com os cantores Lucinha Bastos e Nilson Chaves, no projeto Trilogia, que começou em 2000 e foi um grande sucesso. 

Em 2022, Mahrco Monteiro gravou um DVD “As Portas do Meu Coração” com regravações das músicas mais pedidas pelo público nos shows. As releituras são acompanhadas de mais cinco faixas de músicas novas e autorais, incluindo a que deu nome ao projeto. Dentre elas, está “Cheiro De Mulher” , exibida nos Sons do Pará, da TV Liberal.

Mahrco Monteiro conversou com exclusividade com o Grupo Liberal e falou mais sobre a sua carreira, novos projetos e como a relação com o veraneio paraense. Confira! 

Mahrco, você é um artista muito emblemático das férias nos balneários de Belém. Como começou essa relação do período com os seus shows? 

MM: A minha vontade de cantar todos os ritmos musicais foi desde o início de carreira. Ai não deu em outra, irei o 'rei da festa'. Nosso Pará e nosso Brasil tem ritmos variados, é de uma leveza, é de um swingue,  é maravilhoso. Então, eu sempre fui fascinado pelos toques, pelos tambores da Amazônia, pelos tambores dos vários ‘Brasis’, no Maranhão, na Bahia, enfim, pesquisei, me apropriei um pouco e provei de tudo um pouco tanto nos shows quanto nas músicas que gravei. 

Qual é o repertório que não pode ser deixado de tocar em algum show que você faz na praia?

MM: As músicas do primeiro disco são sempre as mais pedidas. Quando eu tiro algumas, para dar uma reciclada no repertório não tem jeito, elas são sempre pedidas. De um tempo para cá, o público que me frequenta, me acompanha, quando pede, os pedidos não são músicas de outros artistas, são sempre as minhas músicas. "Chamegoso" é uma delas. Se eu não colocar, acho que eu apanho. "A Ilha do Amor", "Guarda-chuva", "Nunca Me Esqueça", "Tudo Em Ser Só", "Aguê Agá", "A Brasileira", por aí vai. 

Durante a sua carreira acredito que tiveram muitos verões que ficaram marcados, principalmente os de Mosqueiro. Qual foi o mais emblemático? 

MM: Quando fiz a abertura do primeiro Parafolia fui intitulado como padrinho do evento. Uma multidão nos esperava, a Ilha tremeu, a euforia tomou conta  e eu lancei junto com o meu produtor muito talentoso e incansável Roberto Fish, o nosso bloco Guarda Chuva, que eu acho que era o bloco diferenciado.. Foi muita emoção e orgulho levantar a bandeira do Pará nesse evento que foi grandioso.

Agora falando dos novos trabalhos. Você tem preparado algum lançamento para esse ano? 

MM: No final do ano passado gravei um DVD chamado 'As Portas Do Meu Coração' que festejava ainda os 35 anos de carreira. O que é esse novo DVD é a regravação dessas músicas que o público mais pede. Também tem mais cinco atuais, e uma delas deu título ao DVD, que as portas do meu coração são todos esses ritmos que eu provei. É uma “porta” que me ajudou a construir o artista, o cantor e compositor Mahrco Monteiro é hoje cada vez mais, me ajudou a "eu" me conhecer em um trabalho eclético que eu sempre fui, no artista que eu gosto de ser. 

Qual a sua canção predileta do novo trabalho?

MM: É uma das novas canções está no Sons do Pará, o 'Cheiro de Mulher'. Eu particularmente gosto muito dessa música, eu gosto de todas as músicas, mas sempre tem umas que, sei lá, parece assim que mora mais ainda no nosso coração. 

São mais de trinta e cinco anos de carreira consolidada. Como é ser ouvido e admirado por tantas gerações? 

MM: Eu só sei que é bom demais! Os meus amigos cantores e amigas cantoras, os mais novos, quando a gente se encontra, aí eles me falam que eu fui e continuo sendo a referência deles. Então, é muita emoção ouvir isso deles. Eu me sinto pleno, realizado, na certeza que a minha luta e o meu prazer de cantar e compor e ser artista valeu. Continuar cada vez mais tendo um público que me acompanha e me curte, reciclar o meu público também e continuar com o público de sempre é uma glória para mim.

 

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