Saiba quem é a atriz pornô citada por senador na CPI da covid-19 no Senado
Luis Carlos Heinze citou um caso de uma empresa que conduziu um teste condenando o uso da cloroquina contra a covid-19
Após o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) falar sobre uma atriz pornô, na CPI da Covid, nesta terça-feira (25), as redes sociais ficaram em polvorosa. No Twitter, foi levantado o nome da atriz pornô Mia Khalifa, que circulou em um meme como cientista logo no início da pandemia. Boa parte de quem acompanhava a sessão acreditou que o senador governista havia caído em fake news. No entanto, a tal atriz pornô realmente existe. As informações foram divulgadas pelo Estado de Minas.
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Heinze citou um caso verdadeiro, da empresa Surgisphere, que conduziu um teste publicado na revista científica "The Lancet", condenando o uso da cloroquina contra a covid-19. Depois que o estudo foi publicado, defensores do medicamento sem eficácia comprovada contra o coronavírus descobriram que, entre os funcionários da empresa, trabalhavam uma atriz pornô e um escritor de livros de ficção científica.
A atriz em questão é Ariane Anderson, diretora de Vendas e Marketing da Surgisphere. No entanto, ela não participou ativamente das pesquisas.
A declaração foi feita durante depoimento da secretária de Gestão, Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a “Capitã Cloroquina”, conhecida por defender o medicamento.
“Muitos colegas comentaram aqui sobre trabalhos. A pesquisa da ‘The Lancet’ era fraudulenta e envolvia uma companhia de fachada chamada Surgisphere que alegava ter registro de 671 hospitais que misteriosamente pediam para permanecer anônimos e alegavam que o tratamento com hidroxicloroquina teriam matado pacientes com covid”, disse o senador.
“Com base nesse artigo da ‘Lancet’, a OMS mandou que cessassem os testes da droga em 17 países. Pesquisadores começaram a investigar e descobriram que a gerente de vendas da Surgisphere era, pasmem, uma atriz pornô. Não tenho nada contra. E a diretora científica era escritora de ficção. Não era uma grande entidade médica que contratou a pesquisa. Esse é o absurdo”, completou Heinze.
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