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Peças de povos indígenas da região amazônica serão devolvidas ao museu de Santarém

Acervo de cerca de 1,5 mil peças pertencentes ao Museu do Índio estavam no Museu do Estado, em Belém

Redação Integrada
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Cerca de 1,5 mil peças de povos indígenas da região amazônica e do estado do Mato Grosso retornarão a Santarém após quase 18 anos. O acervo, que conta com instrumentos musicais, artefatos de madeira, trançados de palha, cordões e peças feitas de cerâmica, pertencia ao Museu do Índio, na Vila de Alter do Chão, mas estava no Museu do Estado do Pará (MEP), por conta de uma determinação da justiça e de um litígio conjugal entre os antigos propietários, o norte-americano Davi Richarson, já falecido, e a ex-mulher dele, uma indígena da região.

Por muitos anos, o Centro de Valorização da Sabedoria Indígena "Museu do Índio" serviu de referência para pesquisas escolares, além de ser atrativo turístico para visitantes estrangeiros que aportavam em Santarém em caravanas trazidas por navios turísticos. Boa parte dessas peças estão devidamente curadas por técnicos do Museu Emílio Goeldi.

A articulação para a repatriação desse acervo está sendo feito pela Secretaria Estadual de Cultura, Centro Regional de Governo, Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IGTAP), Secretaria Municipal de Cultura de Santarém e o procurador público do acervo, Guilherme Taré.

O diretor do Museu do Estado do Pará (MEP), Marcel Campos, esteve em Santarém, na segunda-feira (11), onde se reuniu com os envolvidos e afirmou que as peças devem retornar para Santarém. “O MEP tem a missão de guardar a história do Estado, por isso guardou o acervo do Museu do Índio por uns 12 anos, enquanto não se tinha uma definição do que fazer com ele. Assumimos recentemente e logo elaboramos um relatório das situações do que encontramos e verificamos que as peças estavam guardadas de forma indevida, sem as condições necessárias", explicou.

Ainda de acordo com o diretor, é necessário avaliar detalhadamente peça por peça do acervo. "Porém, se levarmos em consideração o tempo, há chances de muitas já estarem danificadas, mas agora é preservar e cuidar do que ficou”, pontuou Campos.

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