#if(!$m.request.preview.inPreviewMode)
CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X
#end

Dia do Músico: Artistas paraenses falam sobre o amor que transcende gerações

O amor pela música move muitos artistas paraenses apaixonados pela profissão

Amanda Martins eThainá Dias

O Brasil é considerado o país da música. Rico em musicistas mundialmente conhecidos, principalmente na Música Popular Brasileira (MPB), como Gilberto Gil, Caetano Veloso, João Gilberto e Elis Regina. Vale destacar que o país tem uma data destinada a celebrar todos esses profissionais. Dia 22 de novembro é o Dia do Músico no Brasil. A data foi escolhida em homenagem à Santa Cecília, considerada pelos católicos a padroeira dos músicos. A tradição conta que Santa Cecília cantava com tanta doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la.

VEJA MAIS

image Estação das Docas oferece programação em homenagem ao Dia do Músico
Show de Alexandre Fagundes será nesta quinta-feira e na sexta tem carimbó com o grupo Uirapuru

image Bandas marciais de Vigia celebram o Dia Internacional do Músico com desfile nesta segunda-feira (22)
Seis bandas de música participam de assinatura de protocolo com a Prefeitura para receberem apoio

E em Belém do Pará não é diferente. O amor pela música move muitos artistas apaixonados pela profissão e o sentimento, transcende gerações. Como é o caso dos músicos Juan Paladino e Richard Lima, tio e sobrinho respectivamente. E o caso do músico Gabriel Silveira e do seu pai, o médico Marcos Silveira. O amor e o talento do filho na música contagiaram também a vida de Marcos, que se rendeu ao desejo de aprender a tocar violão.  

Ruan, músico apaixonado, seguiu o gênero do carimbo, “meu primeiro contato com a música foi com meu pai, em casa, observando ele concentrado compondo na mesa da cozinha. Mais tarde, pude acompanhar um pouco da carreira dele como músico com CD recém lançado e muitas fitas cassetes (risos)”, iniciou. Ruan destacou ainda que o pai é a sua maior inspiração. “Ele tinha uma banda baile e cantava os mesmos ritmos que eu: carimbó, brega e cumbia”.

Paixão de gerações

O amor pela música veio do pai de Ruan e também chegou até seu sobrinho, o músico e estudante Richard Lima. Segundo Ruan essa essa hereditariedade musical é um sentimento inato. “De repente, nos nossos encontros familiares, tem alguém tocando uma música do papai, do momento, ou louvor, e são tantos estilos. Mas também tem o fato da conexão espiritual, me sinto ressignificando meus ancestrais quando me apresento”, descreveu.

Ruan foi o grande professor de violão de Richard. “Ele tinha por volta de dois anos quando me ouvia tocar na casa do meu irmão”. Ruan contou que começou a ensinar o sobrinho, ainda com oito anos de idade. Com apenas dois meses de estudo, ele já tocava músicas e cantava sertanejo, ritmo favorito do pai dele”, contou.

Para Ruan, a música é a grande paixão da dupla. “Richard faz uns remix maravilhosos de sucessos paraenses. Tocamos e conversamos sobre ambientes musicais, novas tecnologias de som, novas marcas de violão e educação”, concluiu o tio e músico apaixonado.

Já para Richard, seu primeiro contato com a música foi quando vi o tio Ruan tocar. “Mas minha grande inspiração veio quando comecei a cantar e tocar nas missas”, contou. O jovem contou que ao observar o tio, começou a despertar a vontade de cantar, principalmente, louvores. “Comecei a sentir que aquilo estava me aproximando de Deus, enriquecendo minha espiritualidade”, detalhou.

Para o jovem, a lição mais valiosa herdada pelo seu avô foi a música. “Me orgulho em dizer que sou sobrinho e neto de cantores”. Richard aderiu ao gênero do louvor, mas não vê problema em cantar outros ritmos musicais. “Sou cantor católico, mas também gosto do estilo do meu Pará, o brega e carimbo”. A música que mais toca o coração do jovem músico é “Noites Traiçoeiras”, do Padre Marcelo Rossi. “Foi uma das músicas que mais me incentivou a voltar para a minha casa (igreja) e que eu me aproximasse mais dEle”, concluiu.

De Filho para Pai

Ao contrário da história de Ruan e Richard, na vida do cantor e compositor paraense Gabriel Silveira, a lógica foi diferente. Foi Gabriel quem despertou o amor da música em seu pai, Marcos. “Dividir a música com o meu pai é uma das coisas mais maravilhosas da minha vida, ele me trouxe antes de tudo, o amor pela arte”, afirmou.

O músico atenta para o fato do poder transformador da música, “me tornei músico profissional, produtor musical e especialista em direitos autorais da música”. Gabriel abraçou de ponta a ponta, da área jurídica até a produção dos primeiros rascunhos e hoje se sente realizado. “Meu pai também é a minha inspiração na vida, é meu companheiro nesses momentos tão lindos da música em nossas vidas”, confessou emocionado.

Marcos Silveira, pai de Gabriel e médico, afirmou que se sente realizado como pai que foi embalado por uma família musical. Ao ver o filho brilhar nos acordes do violão, Marcos também se viu encantado pelas letras e batidas e decidiu fazer aulas de violão, com o mesmo professor de Gabriel.

Segundo o médico, “apesar de eu ter seguido a medicina, vejo agora meu filho abraçando com talento e coragem a música. Me sinto realizado por todo seu talento e dedicação e feliz por ter meu filho feliz fazendo o que ele mais ama. Isso não tem preço”, declarou orgulhoso o pai.

 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA