XXXIX Festival da Canção Ouremense será realizado está semana com atrações paraenses

 A partir de quinta-feira, 17, o município de Ourém será, mais uma vez, o palco de um dos maiores encontros da música autoral amazônica. A programação que segue até o dia 19, faz parte do Festival da Canção Ouremense, que chega à sua 39ª edição.

O evento será no Complexo Cultural e Turístico de Ourém, com entrada gratuita.

Com quase quatro décadas de existência, o festival resiste e se reinventa como espaço de memória, identidade e projeção de novos talentos. Em 2025, o evento ganha uma nova leitura de produção, que assume a missão de honrar o legado do festival e fortalecer sua presença como símbolo da cultura viva do Norte do Brasil.

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“O Festival da Canção é um marco. Ele é a voz do povo de Ourém cantando para o Brasil. Nossa missão é cuidar dessa história com o respeito que ela merece, fortalecendo a estrutura, a visibilidade e o sentimento que move tudo isso”, afirma Adriana Fukuoka, diretora da Agência Conceito A, produtora do festival.

Este ano, o festival recebeu mais de 80 inscrições de músicas autorais, com a participação de artistas de nove estados brasileiros: Pará, Amapá, Maranhão, Amazonas, Piauí, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Tocantins.

As canções selecionadas por curadoria especializada serão apresentadas nos dias 17 e 18 de julho, dentro da mostra competitiva. O encerramento, no dia 19, contará com grandes shows que celebram a alma da música feita na Amazônia.

Mariza Black, Arraial do Pavulagem e Liah Soares são algumas das atrações já confirmadas para o evento.

Reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Estado, o Festival da Canção Ouremense é um dos mais antigos do gênero no Pará e celebra a música como expressão de identidade e cultura local.

“O Festival da Canção é um orgulho de Ourém. Um bem cultural que emociona, gera renda, projeta talentos e reúne o povo com dignidade e arte”, declara o prefeito Junhão Coelho.

A primeira etapa do XXXIX Festival da Canção Ouremense movimentou artistas de todo o país em uma seletiva que reafirmou a força da música autoral e da produção cultural independente. Com inscrições vindas de nove estados brasileiros Pará, São Paulo, Ceará, Maranhão, Goiás, Tocantins, Pernambuco, Bahia e Amazonas, a curadoria do festival teve a missão de avaliar as obras inscritas, com sensibilidade, escuta atenta e critérios técnicos rigorosos.

“Esse festival é patrimônio imaterial do nosso município. A cada edição, ele reafirma a força da cultura feita no Norte. É uma janela para o Brasil e uma raiz para quem vive aqui”, reforça a secretária de Cultura e Turismo, Ebe Potiguar.