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Fãs sentem saudade de Gilberto Gil após anos do último show em Belém

Últimos shows do artista ocorreram na Bienal da Música de 2002, na Aldeia Amazônica, e na Feira Panamazônica do Livro, em 2010

Vito Gemaque
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Os fãs sentem saudade de Gilberto Gil em Belém. Uma das últimas vezes que o artista pisou na capital foi em 2010, na Feira Panamazônica do Livro, com apresentação gratuita para a população na área aberta do Hangar.

Outro momento que ficou na memória foi em setembro de 2002, durante as programações da Bienal de Música, que mesclava grandes nomes da MPB à música paraense, gratuitamente na Aldeia Cabana Amazônica David Miguel. Naquele momento o baiano emplacou vários sucessos nas rádios e televisões como a música tema do remake do Sítio do Picapau Amarelo, um grande sucesso infanto-juvenil, e também naquele ano Gil ganhou o certificado de ouro da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) pela venda de 150 mil cópias do álbum "Kaya N'Gan Daya".

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“O Gilberto Gil é surpreendente. Hoje ele é o compositor brasileiro de maior importância no sentido mais completo. Ele consegue fazer música e poesia de uma forma que dentro do meu parâmetro é o melhor. Quando tem a oportunidade de ver um artista desses atuando, a gente recebe uma carga de emoção forte. Não só eu como todas as pessoas presentes ali”, enfatiza Beto Fares.

Apesar da maioria se manter ativa, alguns cantores começam a anunciar a aposentadoria dos palcos. Milton Nascimento começou sua última turnê da carreira intitulada “Obrigado”. O anúncio de aposentadoria dos palcos tem levado os shows do artista a ter ingressos esgotados rapidamente.

Para a pesquisadora da UEPA Keila Monteiro, mesmo com pesquisas demonstrando que as novas gerações escutam cada vez menos artistas que não são da sua época, os oitentões continuarão na história da música e deixaram sua marca. “Quem tem o seu lugar na história da música jamais o perderá. Quem teve sua importância e sua contribuição deve ser contabilizado, ser olhado, estudado, observado, inclusive pelas gerações atuais. Observar a história da música é olhar para si próprio também e para sua própria cultura”, assegura a pesquisadora.

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