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Artistas da música e da dança alcançam sucesso graças a postagens nas redes sociais

Tik Tok é uma das redes que tem mais rendido aos artistas, confira

Bruna Dias
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Já passou o tempo em que somente as rádios lançavam novos sucessos da música. As redes sociais são o novo espaço onde talentos emergentes mostram suas coreografias e músicas e de lá partem para o estrelato. Além do funk, o piseiro é um dos ritmos que mais bomba nas redes sociais com danças coreografadas. Além disso, muitas músicas explodem de forma viral com a ajuda dessas danças, principalmente no Tik Tok.

De olho nessa nova janela, muitos artistas passaram a usar essa estratégia para divulgar suas composições e produções musicais. “Os vídeos curtos (TikTok, Reels, Shorts) são uma tendência forte na música e estão cada vez mais presentes em campanhas e estratégias de lançamento dos artistas. Tem que pensar em todo tipo de conteúdo possível para cada plataforma, mas que reflita o seu trabalho de uma forma real, com verdade sabe?”, explicou Ed Guerreiro, label manager da gestora de carreiras artísticas Elemess.

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A febre dos “challenges”, as famosas dancinhas da web, já ajudaram muitos artistas a conquistarem seu público. Em 15 segundos, usando a parte do refrão, os internautas compartilham com muita velocidade. Dessa forma centenas de pessoas entram no desafio e com isso milhares de pessoas conseguem ter acesso a música de forma orgânica. “Se falando de artistas que já têm uma carreira a ideia é mais desenvolver conteúdo para esses canais. A dança pode ou não ser parte disso. Se vai ou não se tornar viral é consequência, e tem aqueles que são espontâneos também”, acrescenta Ed Guerreiro.

O potencial desses virais ajudam artistas que já estão no “hall da fama”, mas também quem está começando e vê o refrão da sua canção batendo milhões de views. Este é o caso de Mari Fernandez, a jovem de apenas 21 anos explodiu nas redes sociais com o refrão: “Passa lá em casa, tira minha roupa/Fala que me ama/Quebrou a cara, vem quebrar a minha cama...”.

No meio de 2021, a música viralizou e as pessoas puderam conhecer quem cantava uma das dancinhas mais famosas do Tik Tok. Mesmo que não tenha feito parte do primeiro trabalho de Mari Fernandez, a canção chegou a ocupar o Top 50 Viral Brasil, o Top 1 viral do Brasil e Top 4 Viral mundial no Spotify, além de fazer parte do Top 100 das mais tocadas no Brasil dentro da plataforma.

Em live exclusiva para o oliberal.com, a cantora disse que não se limita em ser uma cantora de Tik Tok e que domina todas as redes para ficar sempre antenada nas atualizações. Inclusive, ela está presente nas mais diversas redes de forma mais pessoal, lendo e respondendo comentários e entregando diversos conteúdos.

“O mundo é do jovem, eles que fazem as coisas acontecerem. As coisas vão se atualizando com a internet, vão aparecendo aplicativos novos. Ser cantora de Tik Tok é a melhor coisa que está acontecendo, é a maior plataforma, a que mais estoura música hoje. Acho que a galera tem que aceitar que está acontecendo uma revolução no forró, no piseiro. A internet está mudando”, analisou.

A cantora lembrou que o público dela atual varia de 25 a 30 anos nas redes sociais, que são as pessoas que curtem forró antigos, mas claro que tem uma galera mais jovem, como Mari. Depois dessa explosão da artista, ela agora faz sua turnê pelo Brasil e o Pará está incluído no roteiro. “A gente costuma falar no ramo da música que o Pará é um dos estados mais importantes, você tem que ir ao Pará na hora certa”, disse Mari.

Desafios abrem nicho também para dançarinos A dançarina Camila Britto também aproveita esses virais. Adepta dos “challenges”, ela é um sucesso quando une coreografia e música. Camila, que já abriu shows de Glória Groover, Pabllo Vittar, Mc Mirela , Heavy Baile e Attoxxa, recentemente fez parte do videoclipe da Anitta e Pedro Sampaio, “No chão Novinha”, gravado no Pará, e é dona dos challenges mais bombados do Pará.  Ela acredita que seguindo essa tendência ajuda na divulgação do seu trabalho. “Eu reproduzo as coreografias dos virais e posto nas minhas redes sociais.

Com as músicas paraenses eu crio as dance challenges (dcs), exemplo do Crocodilo (aparelhagem) que criei e postei recentemente, ela é bem mais acessível porque precisa ser assim, foi o pedido dos DJs do crocodilo. Mas para a Rebeca Lindsay a coreografia é bem mais desafiadora”, disse a profissional.

Camila destaca que mesmo que essas coreografias sejam muitas vezes criadas por influenciadores, elas abrem um filão para os profissionais da dança. “Em relação as dance challenge muitas vezes os artistas se preocupam mais com números do que qualidade, chamando influencers para criar coreografias, sendo que nem profissional da dança eles são. Mas possuem engajamento, números e isso é o que os contratantes desejam. Porém, acredito pelas redes sociais muitas coreografias se tornaram mais acessíveis, ainda mais com a  pandemia”, finalizou Camila.

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