Lançamento da CNTRL+N anuncia uma nova fase do horror, o 'Apocalipse Zumbixa'

Novo single da dupla chega às plataformas de música junto a um videoclipe nesta quinta-feira, 28

Lucas Costa
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Em um mês de outubro onde a pandemia de coronavírus ainda paira em meio a vislumbres de retorno ao dia a dia comum, os mortos vivos que seguem por aqui precisam encontrar algum motivo para continuar de pé. É neste contexto que o duo CNTRL+N anuncia um novo tempo de horror com o lançamento de "Apocalipse Zumbixa”, novo single da dupla que chega às plataformas de música junto a um videoclipe nesta quinta-feira, 28.

Em clima de halloween, e sempre com muito humor, a dupla teve como inspiração este período de retomada das atividades presenciais com o avanço da vacinação, para cantar sobre a saída de um período em que a sociedade esteve “morta”.

“A música fala um pouco sobre esse momento de ressurreição, que as pessoas estão começando a retomar algo que havia na rotina antes da pandemia. Então para nós, assim como para todos os artistas, a pandemia foi muito impactante. Estávamos começando a ter uma agenda de shows, e a epidemia chegou para cancelar todas as possibilidades”, conta Nigel Anderson, que forma o duo ao lado de Haroldo França.

“A música é sobre essa vontade que a gente acumulou na quarentena de sair, ver gente e se sentir livre. Parece que a gente foi obrigado a ficar preso na própria tumba, num período muito difícil que já parecia um fim do mundo. Ainda parece, mas a gente brinca de fazer o fim do mundo do nosso jeito”, conta Haroldo.

Rodado ainda no mês de outubro, o clipe debocha dos clichês de halloween, transformando tudo em um horror queer lúdico, marca dos outros trabalhos da dupla. Nigel Anderson conta que passar a diversão e a leveza que esse trabalho representa para o público é fundamental.

“A gente se diverte muito nos nossos processos de criação e achamos gostosa a idéia de aproveitar o embalo do halloween para levantar um discurso apocalíptico leve e com atitude, sem se levar tão a sério e nem ousar algo tão pretensioso, os artistas estão se recuperando dos impactos da pandemia, afinal de contas. Agora que morremos e revivemos, vamos gastar nossa saliva para continuar com nossas pequenas revoluções”, diz Nigel.

O trabalho tem direção de arte e captação de Igor Francisco, figurino de Ninha Monstro, maquiagem de Noah Corrêa e iluminação de Nicholas Martins, com produção, edição e montagem feitos pela própria dupla. O elenco conta também com Caio Simões, em uma participação especial.

“Uma característica desse clipe que não tem nos outros é uma certa morbidez sombria, junto com o humor e leveza que a gente sempre incorpora. Quando pensamos na concepção, fomos tentando juntar esses dois universos, do terror trash e do halloween, o momento do mês de outubro, junto com o nosso universo do brega, do colorido, dessa leveza que a gente sempre está incorporando”, descreve Nigel.

Momento sombrio, a pandemia também foi um período de grande produção da dupla. Nigel conta que os dois trabalham em várias canções que estão bastante encaminhadas para lançamento. Ele diz ainda que há uma série de parcerias aparecendo e fala da possibilidade de lançamento de um álbum. “É o máximo de spoiler que posso dar”, diz Nigel.

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