Fãs paraenses relembram momentos marcantes da trajetória de Amy Winehouse

Nesta sexta-feira, 23, completam-se 10 anos da morte da grande artista

Enize Vidigal
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Amy Winehouse completa 10 anos de falecimento, mas está longe de ser esquecida. É o que afirmam os fãs paraenses, que mantêm a afinidade com o trabalho da cantora, compositora e multi-instrumentista britânica.

O servidor público Thyago Feio, de 38 anos, conseguiu assistir o show ao vivo da artista no Rock in Rio Madri, em 2008. Já a social mídia Ludiany Oliveira, de 23 anos, conheceu as músicas de Amy por influência da irmã mais velha e se tornou mais uma admiradora.

Em 2008, Thyago fazia mestrado em Paris e viajou para assistir Amy no Rock in Rio Madri. “Eu comprei o ingresso para aquele dia por causa dela. A gente via (no palco) que ela estava um pouco afetada por álcool e drogas, mas o show foi excelente, ela era maravilhosa”, recorda.

Ele detalhou que, durante o show, a cantora dava sinais de que estava com dificuldade de equilíbrio enquanto cantava e que a própria voz estava alterada. “Quando a gente é fã e tá querendo ir muito para o show, adora de qualquer jeito”.

"A musicalidade dela tinha uma batida diferente para o que tocava na época, um blues que agradava, era diferenciado. Eu ouvia o álbum ‘Back to Black’ (2006) com a mais famosa ‘Rehab’. Esse álbum é muito bom”, conta ele.

“Recebi a notícia da morte dela com tristeza. Eu já imaginava em razão da história dela. Eu quis ir ao show porque já se notava que ela estava se acabando aos poucos”, observa o servidor público ao comparar a trajetória de Amy com Janis Joplin e Jimi Hendrix, que também faleceram aos 27 anos de idade, no auge das carreiras.

Ludiany se apaixonou pelas músicas de Amy Winehouse quando estava com cerca de 10 anos de idade. “A minha influência musical toda vem da minha irmã, praticamente. Sempre gostei da batida e do estilo dela (Amy). Teve uma época que meu pai proibiu a gente de ouvir porque ela era alcoólatra, mas a gente ouvia escondido”, revela.

“Eu descobri o que queria dizer a palavra overdose quando ela morreu, fiquei muito mal. Eu gosto dela até hoje, amo as músicas dela, a ideologia que ela transmitia de independência e de mulher empoderada, apesar dos problemas com álcool e drogas”, acrescenta.

Já o enfermeiro Benedito Nogueira Neto, de 28 anos, conta que acompanhou a carreira de Amy Winehouse desde o primeiro álbum, “Frank” (2003). “Acompanhei todo o processo da carreira dela. Ela me conquistou pela energia, pelas músicas de letras intensas que causam um impacto emocional muito grande, que envolvem e você acaba se identificando. As músicas dela me encantaram demais”. Ele mantém um quadro no quarto com um desenho do rosto de Amy Winehouse.

Benedito descreve Amy como “icônica” pelo estilo de se vestir, de se portar e, principalmente, pela obra autoral revelada. “Tudo nela me encanta: o jeito que viveu intensamente e se entregou à música. Ela só queria ser feliz. A morte dela foi uma perda incalculável. Até hoje o trabalho dela é muito forte. Ela trouxe uma nova roupagem para aquele momento em que o pop estava em ascensão, ela chegou misturando o jazz, de forma ousada”.

A morte da cantora e nem o tempo abalaram a adoração de Benedito: “O amor pela artista permanece e até de forma mais intensa porque, hoje, eu consigo compreender as letras dela de outra maneira. A música dela é atemporal, as letras impactantes e sensíveis. Quanto mais o tempo passa, parece que as letras fazem mais sentido”.

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