Exclusivo: Guerra, da Fresno, lança 'Nu Mato Futuro', primeiro álbum solo da carreira

No disco que conta com 11 faixas, incluindo a música “Saudade”, com participação da cantora Isadora Melo, o artista explora suas habilidades ao tocar variados instrumentos

Juliana Maia
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Thiago Guerra, baterista da banda Fresno, acaba de lançar "Nu Mato Futuro", o primeiro álbum solo da carreira. Músico desde a infância, o recifense explorou suas habilidades artísticas tocando todos os instrumentos que integram as composições. O projeto novo do cantor inclui 11 canções, incluindo “Saudade”, gravada com a também pernambucana Isadora Melo. Ouça!

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Guerra deu uma entrevista exclusiva para a Redação Integrada de O Liberal e falou sobre todo o processo criativo do álbum, que iniciou no período pré-pandemia e finalizou este ano. "Nu Mato Futuro" nasceu a partir da música "Saudade". Com a canção pronta, o músico a apresentou para seus amigos, que imediatamente amaram e aprovaram, e ele decidiu seguir criando outras canções ao longo dos anos, que entraram para seu novo projeto autoral.

Criação do álbum

"A vida foi passando, chegou a pandemia logo depois. Em março de 2020, o auge do 'não sei se vou estar aqui', de medos, a 'sementinha' começou a germinar e senti vontade de fazer uma terapia com a música. Todo dia eu acordava super cedo e já tinha uma estrofe preparada. Então começou a história de 'isso aí pode ser um disco, um EP'", inicia o músico.

Com o retorno dos shows presenciais, Guerra deu uma pausa no seu projeto solo e saiu em turnê com a banda Fresno e o novo álbum do grupo, intitulado "Vou ter que me virar". Em meio aos shows, ele alinhava com os colegas de banda sobre o lançamento de "Nu Mato Futuro".

"Eu fui vendo as possibilidades e conversando [com a banda]. A parte do lançamento demorou bastante, mas foi muito importante para que a gente esteja agora aqui conversando e tudo esteja chegando nos lugares certos. Foi um processo que demorou, mas que foi super recompensado. Foi um processo massa, sem pressa", avalia Guerra.

Guerra une vários ritmos em seu projeto solo. Segmentos da MPB ao pop e do funk ao brega se entrelaçam de forma inovadora no álbum. Por ter gravado "Nu Mato Futuro" em sua maioria durante o período da pandemia, o baterista não pode se reunir com outros músicos em estúdio, então investiu na criatividade e assumiu a direção de todos os instrumentos musicais do disco.

"No disco eu só fiquei brincando onde chegar, sem ter nada me martelando (e limitando) ele. Quando você está livre e pode brincar com os seus instrumentos, isso é uma coisa muito mágica. E eu gravei todos os instrumentos do disco. Pensei 'eu já tenho essa ideia na cabeça e depois eu vou gravar com alguém' e vou melhorar isso aqui. Depois, eu vi que o disco já estava com todos os erros e acertos e cheio de sentimento ali e acho que aquilo era mais válido que a parte estética que a galera fica com medo", narra o artista.

Inspiração para o nome

De acordo com o cantor e compositor, o nome da música e álbum "Nu Mato Futuro" é uma reflexão sobre a relação da sociedade com a natureza. Ele afirma que isso é algo presente na vida e, muitas vezes, não enxergado e valorizado pelas pessoas.

 “A galera não enxerga além do muro da casa ou às vezes nem dentro da própria casa. [Nu Mato Futuro] é uma frase que, se você repetir várias vezes, vai ver que ela tem vários sentidos. Não é uma música considerada esteticamente de trabalho. Geralmente as pessoas colocam músicas mais fortes como o nome do disco para facilitar esse encontro, mas acho que isso precisava estar na frente estampado. Eu acho super forte essa frase, ela tem tantos sentidos e sentimentos que achei que deveria estar nos holofotes”, conta.

(*Juliana Maia, estagiária sob supervisão do Coordenador do Núcleo de Cultura de Oliberal.com, Abílio Dantas)

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