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Crocodilo estreia na Virada Cultural 2025 com investimento de R$ 300 mil

Seis shows no Vale do Anhangabaú reuniram cerca de 120 mil pessoas

Matheus Viggo

A aparelhagem Crocodilo fez sua estreia na Virada Cultural 2025, em São Paulo, com uma série de seis apresentações no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. Foi a primeira vez que uma aparelhagem paraense participou do evento, levando a cultura do tecnobrega e do melody diretamente da Amazônia para a capital paulista.

O “Croco”, como é conhecido, ocupou as ruas com uma estrutura de aproximadamente 22 metros de comprimento, equipada com som, luzes e painéis de LED. Segundo a organização, cerca de 120 mil pessoas passaram pelos shows ao longo dos dois dias de evento, que, este ano, comemorou 20 anos com o tema “20 anos em 24 horas”.

O palco móvel da aparelhagem recebeu participações de nomes que representam a música paraense, como Viviane Batidão, Gaby Amarantos, Jaloo e Gang do Eletro, além dos DJs Marlon Beats e Gordo, que comandaram a festa.

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Apresentação teve participação de Viviane Batidão e Jaloo.

Prefeitura investiu R$ 300 mil na atração

De acordo com informações publicadas no Diário Oficial do Município, a Prefeitura de São Paulo pagou R$ 300 mil à empresa responsável pela Crocodilo. O valor se refere ao contrato global, que inclui custos operacionais como transporte, montagem, desmontagem, hospedagem, equipe técnica e demais despesas. O montante divulgado não representa, necessariamente, o cachê individual dos artistas.

A Virada Cultural 2025 foi realizada nos dias 24 e 25 de maio, com dezenas de atrações espalhadas por palcos em toda a cidade.

Viviane Batidão: "Representatividade muito grande do Norte"

Para Viviane Batidão, a estreia na Virada foi histórica. “É a minha primeira vez na Virada Cultural. Eu sempre fui muito fã desse projeto tão grandioso, que abraça tantas culturas, e tinha o sonho de vir cantar na Virada Cultural. Eu estou aqui muito ansiosa, estou muito feliz, e está superlotado. E estou mais feliz ainda por conta disso, porque a gente está com uma aparelhagem, com uma representatividade muito grande do Norte”, afirmou a cantora.

Ela também destacou a importância do evento para a comunidade paraense que vive na cidade:

“A gente tá aqui, com uma aparelhagem, eu e outros artistas. É poder trazer um pouco do que eles são. É matar a saudade, é fazer dizer: olha, a gente tá aqui — e eles se sentem representados. Isso tá sendo superimportante, histórico para a gente”.

O DJ Gordo, que também faz parte da aparelhagem, falou sobre a recepção em São Paulo:

“Para a gente, isso aqui é uma experiência nova. Dizer para vocês de São Paulo que, ano que vem, a gente vai estar de volta aqui. Eu queria agradecer a toda a galera que acordou com a gente. Os paraenses e o povo de São Paulo acolheram o Crocodilo. Obrigado e, ano que vem, se Deus quiser, vamos estar de volta aqui na Virada Cultural 2026”, disse.

Público celebra novidade na programação

Entre o público, a recepção foi de surpresa e curiosidade, como relata a arquiteta Laura Curvão, carioca que vive em São Paulo: “Ver esse Crocodilo aqui é muito lindo, principalmente porque não tem nada parecido no Rio, nem em São Paulo. E já é um ritmo que a gente vem escutando aqui, esse brega. E é bom ouvir da galera que toca isso, que tá trazendo de Belém pra cá. Eu assisti à Gang do Eletro, que eu não conhecia, passei a conhecer, amei. Eles tocaram Joelma, tocaram várias músicas que eu já escutava, mas não associava. Enfim, foi muito incrível”, contou.

Cultura nortista em destaque na Virada

A participação da aparelhagem não passou despercebida. Além da imponência da estrutura, o repertório de tecnobrega, melody e outros ritmos paraenses atraiu tanto a comunidade nortista que vive em São Paulo quanto o público interessado em conhecer manifestações culturais fora do eixo Sudeste.

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