Cantor 'Ovelha' dribla a pandemia fazendo lives e vendendo frango assado

Ele revela que teve 30 shows suspensos e que teve ajuda de Ratinho para montar o negócio

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O cantor Ovelha, dono de cinco discos de ouro, quatro de platina e de hits como “Sem Você Não Viverei”, conta - sem perder o bom humor - que teve que se reinventar na pandemia quando cerca de 30 shows que tinha agendados foram suspensos. 

“Quando o lance da pandemia chegou eu estava com vários shows fechados e uma viagem para a Argentina marcada. Todo mundo parou! Meu último show foi em 15 de fevereiro do ano passado, em um trio elétrico no Carnaval. Depois disso, foram cancelados 28 shows", contou.

"Hoje o artista não vende mais discos, o ganha pão vem dos shows. Então, tem que procurar outros caminhos que como a internet. Tive que me reciclar. Comecei a lançar músicas pela internet e fazer lives pagas. A gente tem uma reserva no banco, mas vai acabando se não entrar. Sem contar que tenho uma equipe também. Então com essas lives, consegui trazer o dinheiro para casa”, diz ele que lança e disponibiliza música nova a cada trinta dias nas redes sociais.

Aos 65 anos, Ovelha se descobriu também como empresário ao investir em uma frangaria no bairro de Santo Amaro, em São Paulo. Ele contou com a ajuda do apresentador e amigo Ratinho, que colaborou com o investimento para abrir o negócio, que vem sendo administrado por sua mulher, Fátima Braz, e familiares.

Apesar de ainda não ter sido inaugurada a loja física, Ovelha tem colhido bons resultados com o delivery. Ele diz que chega a vender até 200 frangos assados por semana.

“Eu estava conversando com o meu amigo Ratinho que as coisas estavam difíceis com a pandemia e que eu estava pensando em abrir uma frangaria. Ele me perguntou quanto eu precisava e me deu dez mil pila. Ele ainda falou: ‘Te dou esse dinheiro, mas você fica me devendo um show (risos)’. Abri a frangaria em São Paulo e estou vendendo por semana de cem a duzentos frangos. Quem não quer frango tem costela também”, conta ele pai de Amanda, de 44 anos, Ademir, de 33 anos, Raphael, de 37 anos, Jessica, de 23 anos, e Manuella, de 10 anos.

Apesar dos novos investimentos, a grande paixão do pernambucano é estar no palco. Na entrevista, ele solta a voz afinada e potente inúmeras vezes me mostrando seu repertório sem rótulos, que iniciou ainda adolescente quando foi descoberto pelo rei do baião, Luiz Gonzaga. Na década de 70, ele iniciou uma turnê com Gonzaga no agreste pernambucano.

 

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