Bruno Benitez lança novo álbum e mergulha em suas conexões musicais latino-amazônicas; ouça
Este é o quinto álbum de carreira do multiinstrumentista.

A partir desta quarta-feira, 25, está diosponível nas plataformas digitais "Mente Baila", quinto álbum do artista Bruno Benitez. O cantor, compositor e multi-instrumentista é referência em música Latino-Amazônica feita no Pará.
Neste novo trabalho, ele amplia suas conexões Pan-Amazônicas, estendendo também suas fusões musicais até a região platina do nosso continente, explorando ao máximo suas vivências e raízes, que percorrem sonoridades que vão da Amazônia ao Uruguai. O projeto foi realizado com recursos da Lei Federal Paulo Gustavo, via Secult-PA.
Com uma concepção que aborda a Amazônia como integrante cultural do território latino-americano, Bruno Benitez cria conexões entre ritmos como a Cumbia Villera, Chicha, Guitarrada, Rumba, Tecnobrega, Candombe e até mesmo com o romântico Bolero, apresentando músicas que trazem letras ora cantadas em português, ora em espanhol, abordando diferentes temáticas, desde questões sociais, ambientais, até músicas que descrevem as festas amazônicas na beira do rio.
"Mente Baila" vem com oito faixas e mais uma vez Bruno confia a produção do álbum ao músico e produtor Félix Robatto, que já assinou a produção de trabalhos anteriores do artista.
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Destacam-se também as participações especiais (feats) no álbum, a exemplo do artista boliviano Kabra, que divide os vocais com Bruno na Cumbia andina “Vive la Canción”, e de Marcos Maderito (Gang do Eletro), que traz as rimas das aparelhagens para “Mira como Baila”, canção em que divide a autoria com Benitez. A grande surpresa é no Bolero “Una vez más”, que graças às novas tecnologias, Bruno divide os vocais com o pai (falecido em 2015), o músico uruguaio Daniel Benitez, que teve a voz extraída de uma gravação feita há vinte anos.
“Mente Baila” traz tambores afro-latinos e amazônicos que se misturam ao sotaque das guitarras e temáticas nortistas, contemplando as diferentes facetas musicais do artista, e explorando as particularidades de diferentes regiões da Pan-amazônia e América do Sul, evitando generalizações ou clichês. Para pensar e bailar.
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