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Conheça a artista paraense que é sucesso no teatro musical de Nova Iorque

Amanda Borja nasceu em Belém e foi para a cidade estudar profissionalmente o meio artístico e atua na indústria do entretenimento americano, trabalhando em diversos projetos

Juliana Maia
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Amanda Borja é atriz, cantora e dançarina natural de Belém do Pará. Atua na indústria de entretenimento americano, trabalhando em diversos projetos no meio artístico. Há dois anos, ela partiu rumo a Nova Iorque (EUA) para estudar teatro e levou as experiências adquiridas no Brasil para a cidade americana, onde abrilhantou o "New York Renaissance Faire", o maior festival americano que recria o período renascentista da Inglaterra, e atua no theatreMAMA, uma agência criadora de campanhas para espetáculos da Broadway.

Aos três anos, a paraense começou no meio artístico ao entrar nas aulas de ballet e fez breve participação no filme paraense "Quero Ser Anjo", de Marta Nassar. A paixão pela dança continuou e ela também decidiu adentrar a música, no Instituto Carlos Gomes, em Belém."Fiz piano, que fez parte da minha trajetória artística e entrei para o Ministério de Louvor na igreja. Após isso, parei no ballet e comecei a fazer jazz com 12 anos", conta Amanda.

"Eu lembro de ter dito para a minha mãe de ter dito que queria ser atriz, mas em Belém, naquela época, era difícil. Desde pequena eu sabia que era algo que eu gostava muito de fazer, mas ainda não pensava como carreira. Minha mãe, diferente de mim, sabia que eu ia seguir esse caminho e me colocava nesses cursos para que eu fosse exposta a diversas experiências."

Início da carreira

Durante o período em que morou na capital, ela fez parte de várias escolas de dança e estrelou espetáculos, além de explorar a veia artística na escola, durante a apresentação de encerramento dos jogos internos na escola. Após se afastar das artes cênicas para focar na graduação em Arquitetura e Urbanismo, Amanda conta que sentiu saudades do lado artístico -  na metade do curso - e retornou o sonho com o teatro musical.

"Participei de um workshop de teatro musical. Depois acabei tento um problema vocal que me deixou sem poder cantar. Comecei a fazer tratamento e conheci profissionais com os quais trabalhei em aulas de canto voltadas ao teatro musical. Recuperei minha voz, conclui meu curso de arquitetura e conversei com meus pais. Disse que eu gostava muito de arquitetura, mas meu coração batia muito pela carreira artística e eles me apoiaram. No ano de 2019, fortaleci as técnicas para retornar, de fato, para esse meio."

Trabalhos em Belém

image Amanda em "Aladdin" (Foto/Divulgação/B&L)

A artista integrou o elenco original de “Ofélia – Princesa da Dinamarca”, dirigido por Gê Souza e Sergio Sales, as produções “Aladdin”, “Wicked” e “O Natal de Paola Bracho” da Casa de Artes Tiago de Pinho, o Grupo Paraense de Sapateado e Ballare Escola de Dança. Também participou do coro da Ópera Mefistófeles, durante o XIII Festival de Ópera do Theatro da Paz, sob direção geral de Caetano Vilela.

Retorno às artes

Em 2021, a paraense decidiu se dedicar ao que amava e deixou o país. Amanda fez audições virtuais para escolas norte-americanas e foi aprovada no New York Conservatory for Dramatic Arts (NYCDA), onde se formou em Performance para Teatro Musical.

"Foi uma experiência maravilhosa. Os professores trabalham ativamente na indústria. São atores, diretores, musicais, produtores de diversas peças nacionais. Foi enriquecedor. Me profissionalizar e estar com esses profissionais mudou tudo. As conexões, tanto com meus amigos que conheci e com os professores, que são profissionais, também me ajudaram."

Em Nova Iorque, ela já trabalhou atuando na New York Renaissance Faire, festival que recria o período renascentista da Inglaterra, no Macy’s Santaland – uma vila de Natal organizada por uma loja de varejos do EUA, participa regularmente como dançarina em eventos, com a empresa MJXpressions, companhia de apresentações covers de Michael Jackson e trabalha com a empresa theatreMAMA, agência de campanhas para espetáculos da Broadway e, na área de TV e cinema.

image Um dos trabalhos realizados pela paraense nos EUA (Foto/Megan Parkidomo/Divulgação)

(*Estagiária sob supervisão do Coordenador do Núcleo de Cultura de Oliberal.com, Abílio Dantas)

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