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Pesquisa nacional estima que leitores belenenses formam 61% da população

Em Belém, total de leitores é estimado em 841 mil pessoas, segundo pesquisa do Retratos da Leituras

Redação Integrada

A pesquisa nacional Retratos da Leitura realizada pelo Itaú Cultural e o Instituto Pro-Livro (IPL) que levantou dados sobre leitores nacionalmente estima que Belém tenha aproximadamente 61% da população de leitores.

Na região Norte do país, Manaus aproximadamente 62% dos habitantes são leitores e em Porto Velho, Rondônia, a leitura atrai 51% da população. Apesar do índice parecer positivo, a pesquisa Retratos da Leitura indica que houve uma diminuição de cerca de 4,6 milhões de leitores no Brasil, entre 2015 e 2019.

O Nordeste é a região onde mais se lê no país. Em João Pessoa, na Paraíba, 64% da população é leitora. Por outro lado, o número de adeptos à leitura em Maceió, Alagoas, cai para 37% da população. No Centro-Oeste, a capital do Mato Grosso, Cuiabá, o índice é de 26%.

Em Belém, esse total de leitores é estimado em 841 mil pessoas. A pesquisa considerou leitor aquela pessoa que leu um livro inteiro ou em partes nos últimos três meses. As mulheres são maioria entre esse público consumidor de livro (54%). A maior faixa etária de leitores se encontra entre os 18 e os 39 anos (45%), em seguida vem os leitores acima dos 40 anos (35%). E os leitores pertencem a classe C (53%). A maioria desses leitores informaram que são compradores de livros. Do total de entrevistados, 58% disseram comprar publicações em livrarias, bancas de revistas e igrejas.

image Gilda Carvalho, diretora do iiLer/PUC-Rio, responsável pela pesquisa. (Divulgação / Itaú Cultural)

Segundo a diretora do iiLer/PUC-Rio, Gilda Carvalho, responsável pelo mapeamento O Brasil que lê, levantamento que ainda está em curso, o mapeamento possibilitará conhecer quem está promovendo a leitura no Brasil, pessoas e projetos que têm o objetivo de formar leitores ou mediadores de leitura.

“Consequentemente, conhecer também como fazem, com que recursos, articulações, equipe, tecnologias e acervos. Além disso, também está sendo levantado o impacto social desses projetos em suas localidades. A ideia é dar visibilidade a tantas iniciativas que efetivamente acontecem em nosso país em prol da leitura. No futuro, esta pesquisa poderá ser referência para estudos semelhantes que permitam acompanhar, inclusive, o impacto da formação leitora nos índices de desenvolvimento social e humano de nossos municípios”, destaca.

O mapeamento levantou também os projetos de incentivo à leitura. Entre as 240 inscrições de projetos recebidas de novembro passado, a pesquisa “O Brasil que Lê” levantou que 79% das iniciativas inscritas são desenvolvidas pelo Instagram. Ainda de acordo com os registros aplicados até este momento, 52% dos projetos são custeados com recursos próprios – do responsável pelo projeto ou da comunidade onde está inserido –, como muitas das bibliotecas comunitárias.

Todas as informações estão disponíveis no site http://obrasilquele.catedra.puc-rio.br//. A pesquisa contou com a consultoria da JC Castilho. A plataforma O Brasil que Lê está aberta para todos os brasileiros que inscreverem os seus projetos de leitura nos mais diversos formatos – virtuais ou não – de promoção e incentivo à leitura, estando eles em andamento ou já concluídos. O objetivo é mapear e refletir sobre aspectos sociais, educacionais, econômicos e tecnológicos dessas iniciativas da sociedade brasileira em favor da leitura e do conhecimento.

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Cultura
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