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Instituto Universidade Popular prorroga inscrições para oficinas teatrais e Ode ao Círio

Agora os interessados podem se inscrever, gratuitamente, até o dia 15 de setembro

Thainá Dias

Com o intuito de iniciar a arte do teatro na vida de crianças e adolescentes, o Instituto de Universidade Popular (Unipop), em Belém, prorrogou as inscrições para a Oficina de Iniciação Teatral Juvenil (de 11 a 14 anos) e para o espetáculo anual Ode ao Círio. Agora os interessados podem se inscrever, gratuitamente, até o dia 15 de setembro. Basta acessar e preencher os formulários on-line e aguardar a chamada. Também é possível se inscrever na sede da Unipop, de segunda a quinta, das 14h às 19h, na avenida Senador Lemos, 557.

Segundo, Alexandre Luz, educador, diretor de teatro e responsável pelos processos de Formação Social e Teatro da UNIPOP , ”há alguns anos, realizávamos o projeto chamado ‘Teatro Comunitário’ em bairros das periferias de Belém, com o objetivo de fortalecer pequenos grupos de teatro existentes nessas comunidades. No entanto, logo percebemos que o que faltava nesses locais era formação. Então, elaboramos oficinas a serem realizadas nas comunidades. Porém, depois do 3° ano do projeto, tivemos algumas dificuldades de infraestrutura, já que a cada ano, o projeto era realizado em uma comunidade diferente. Foi então que resolvemos realizar as oficinas em nosso próprio Teatro - o Porão Cultural da UNIPOP. Está oficina é a primeira depois de dois anos suspensa, por conta da pandemia. Outra razão que nos fez desce a faixa etária foi a reforma da educação, pois muitos que fazem ensino médio precisarão ficar mais tempo na escola. Trabalhar com o público juvenil será um desafio, já que nosso público para esse projeto, sempre foi adolescentes e jovens. Mas também nos dará a possibilidade de trabalhar o teatro popular e o Teatro do Oprimido a partir de uma linguagem mais suave e lúdica”, explicou.

Alexandre reforça que para um público mais jovem, o teatro sempre chega como uma grande brincadeira, como um jogo. “E esse jogo, já faz parte da rotina de pré-adolescentes; se não como antes, nas brincadeiras de rua - cada vez mais raras em tempos atuais - mas nos jogos eletrônicos onde, quase sempre, quem joga precisa de um avatar, precisa de objetos e um cenário onde finge viver uma história... ora, isso também é interpretar. E o teatro traz, além de tudo isso, possibilidade de vivenciar história com objetos e pessoas reais. E isso tem uma importância, não apenas artística e formativa, mas social e psicológica também”, concluiu o diretor.

Já em relação ao Ode ao Círio, Alexandre conta que é um espetáculo de rua que foi apresentado pela primeira vez em 2007. “Se escolheu uma Ode por ser uma manifestação artística que articula num mesmo espetáculo Teatro, dança, música, canto, poesia, etc. E isso nos possibilita ideias bastante criativas para o roteiro de cada espetáculo. O cenário sociocultural está posto. O Círio de Nazaré é o pano de fundo para a trama que se constrói. Misturamos personagens e épocas diferentes no mesmo espetáculo; como os conhecidos parentes do interior que vem passar o Círio em nossa casa, os preparativos para o almoço, as confusões no ver o peso, a emoção da corda... todas essas cenas fazem parte do roteiro central”.  

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Cultura
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