É do Grupo Liberal o radialista mais premiado da Região Norte

No Dia Mundial do Rádio, Celso Freire, ao lado da radialista mais antiga em atividade, Iracema Oliveira, falam sobre os desafios da profissão

Enize Vidigal
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No Dia Mundial do Rádio, comemorado nesta quinta-feira, 13, o jornalista e radialista mais premiado da Região Norte do país, Celso Freire, da Rádio Liberal AM, com 52 premiações, fala sobre as mudanças influenciadas pela internet, que de concorrente torna-se aliada, apontando novos rumos para o radialismo e a expansão de público.

Já Iracema Oliveira, a radialista mais antiga em atividade do Pará, com 66 anos de carreira e 82 anos de idade, recorda o passado glorioso das radionovelas, que antecederam a televisão, e fizeram do rádio o primeiro veículo de informação e entretenimento de massa da história da humanidade.

A data foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2011. "Futuro do rádio sempre foi incerto", afirma Celso, considerando que, no passado, a televisão foi uma ameaça e, agora, a internet. O rádio está se transformando com o advento do mundo digital, está deixando de ser tradicional, alcançando públicos mais jovens através da internet.

Atualmente, o rádio está virando imagem com câmeras (de vídeo) no estúdio, radialistas fazendo transmissão ao vivo on line (pelas redes sociais), o que aumenta o número de ouvintes", avalia Celso, que mantém uma rotina de transmissão ao vivo de programa de entrevista de rádio no perfil pessoal do Facebook.

"O surgimento da internet causou uma crise no rádio, com as pessoas baixando músicas nas plataformas de streaming e a juventude mais interessada nas redes sociais. Agora, as empresas e os próprios radialistas estão inovando com ações de integração do rádio com a internet. O rádio teve que buscar o diferencial. Os programas de rádio não eram gravados, mas passaram a ser disponibilizados nas plataformas digitais, como o Youtube, e viraram podcasts para serem ouvidos depois".

Mesmo com as mudanças, o rádio continua sendo um veículo ágil na divulgação da notícia, que mantém um pé no passado, no concerne ao fazer tradicional, mas de olho no futuro próspero. 

Iracema Oliveira é a história viva do rádio paraense. Aos 16 anos, ela foi aprovada em concurso para o time da rádio Marajoara, que montava o casting de radioatores, em 1954. Começou fazendo a radionovela "A Impostora", a primeira de uma série que veio depois e que tornou-a conhecida do público.

Ela também trabalhou no rádio como cantora e noticiarista. Ficou na emissora por 26 anos. Teve uma curta passagem pela rádio Guajará e, desde 1981, trabalha na Rádio Liberal, onde grava inserções de notícias até hoje. "Para mim, o rádio continua sendo o maior veículo de comunicação. O rádio é uma das minhas paixões".

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