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Governo do Estado inaugura Liceu de Música em Bragança

Obra vai reforçar a identidade musical da marujada, carimbó, retumbão, siriá e das novenas em latim na região Nordeste

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O Liceu de Música do Estado é inaugurado neste sábado, 15, pelo governo do estado, no município de Bragança. O prédio histórico da Escola Estadual Monsenhor Mâncio Ribeiro, situado no centro da cidade, foi restaurado e adaptado para abrigar o liceu, em um investimento de R$ 11,7 milhões. O objetivo do liceu é inserir alunos da rede pública de vários municípios no mundo das artes.

O Liceu de Música vai beneficiar a região do Nordeste do Pará, que tem uma larga experiência de formação de uma identidade musical, como a marujada, o carimbó, o retumbão, o siriá e as novenas recitadas em latim. O prédio de dois andares possui salas com isolamento acústico, administração, cozinha e refeitório. 

O complexo inclui também um teatro anexo com capacidade para 370 lugares, que ainda está sendo construído. O teatro também será usado para os ensaios de bandas, corais e para apresentação da marujada, possuindo estrutura de palco, equipamentos de som e de luz, assentos escalonados, bilheteria, café e loja de produtos culturais.

“O projeto exprime séculos de identidade vernacular através de suas manifestações culturais. O equipamento vem permitir um aprendizado livre destas manifestações, aproveitando os novos talentos que muitas vezes não têm a chance de se exprimir”, diz o secretário estadual de Cultura, Paulo Chaves.

Histórico

O prédio da Escola Estadual Monsenhor Mâncio Ribeiro foi construído na década de 30, durante a II Guerra Mundial para abrigar o 35º Batalhão de Caçadores, que ocupou a cidade. Durante a ditadura militar, o porão do imóvel serviu de prisão e, depois, o prédio recebeu os alunos primários da Escola Estadual Monsenhor Mâncio Ribeiro. A obra resgatou os traços arquitetônicos originais em estilo art déco do prédio.

“O liceu é muito importante para Bragança, principalmente para a Irmandade São Benedito, pois temos um déficit muito grande de rabequeiros. Os jovens acabam não tendo muito incentivo para continuar no ofício de tocador, são poucos, e sempre no final do ano temos dificuldade para conseguir músicos para tocar a Marujada. Com o liceu, acredito que se possam formar continuamente músicos que possam atuar não só na Marujada, mas em outras manifestações culturais de Bragança e região”, diz Josinaldo Reis, presidente da Assembleia Geral da Irmandade da Marujada do Glorioso São Benedito de Bragança.

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