Festival Se Rasgum se despede do público

Último dia do evento terá tecnobrega, funk carioca e música eletrônica

Redação integrada
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Malaka, novo trabalho solo de Keila, envereda para além do eletromelody, unindo ao estilo sonoridades de outras periferias brasileiras como o funk carioca, o trap e o batidão do Nordeste. A cantora paraense inaugura a nova fase da sua carreira no palco do 14º Festival Se Rasgum neste domingo, 3, a partir das 19h, no Espaço Náutico Marine Club (Av. Bernardo Sayão, 5232). Para a apresentação, a ex-Gang do Eletro se junta ao ÀTTOOXXÁ, em um show exclusivo que alia o tecnobrega paraense à sonoridade baiana do grupo. Combinação perfeita já que o quarteto formado Rafa Dias, Raoni, Oz e Chibatinha nasceu com objetivo de romper os estereótipos associados à música baiana, misturando música eletrônica e pop mundial com o Axê e os demais gêneros de matriz africana.

No último dia do Festival, a festa continua a todo vapor. Como é o caso do show dos cariocas do Heavy Baile que misturam sons eletrônicos com os batidões do funk carioca dos anos noventa. Criado em 2013, o Heavy Baile é um coletivo composto por Leo Justi, MC Tchelinho e DJ Thai, o time conta ainda com os dançarinos Sabrina Ginga, Rolnal Sheik e Neguebites e surgiu de um projeto que realizava produção de bailes nas favelas do Rio de Janeiro.

Outra banda que chama atenção pelo experimentalismo é o Teto Preto, principalmente pelas apresentações viscerais da vocalista Laura Diaz (a Carneosso) e do dançarino Loïc Koutana. Formado em 2014, o quinteto surgiu em clima de improviso dentro da Mamba Negra, festa eletrônica de São Paulo. O Teto Preto é uma banda altamente performática, que leva o espirito transgressor das festas raves extrapolando os limites do que estamos acostumados de um show tradicional.

Já Tassia Reis, rapper paulista de letras cheias de otimismo, mostra o seu mais recente trabalho, “Próspera”, terceiro disco da carreira lançado em julho passado. O repertório é marcado pela versatilidade, como o rhythm & blues, o trap e samba.

Noite terá outras atrações

Cantora, compositora e atriz, Larissa Luz vem se tornando uma grande representante da música negra contemporânea da Bahia, conhecida nacionalmente por sua passagem pelo Ara Ketu e sua interpretação de Elza Soares no musical sobre a cantora. Para o palco do Festival Se Rasgum ela traz na bagagem o repertório do seu álbum mais recente batizado de “Trovão”, lançado este ano. Composta pela paraense Layse Rodrigues (voz e bateria) e os paranaenses Lorran Bornmann (guitarra) e Gabriel Dietrich (voz e baixo elétrico), o Farofa Tropikal é um power trio que toca desde as marcantes lambadas e merengues, até guitarradas, cúmbias e clássicos do brega nortista. Para o 14º Festival Se Rasgum, eles recebem no palco o cantor Tonny Brasil, uma verdadeira lenda do brega paraense. Fundador de grupos como Açaí Machine e Banda Bundas, o cantor tem músicas gravadas em praticamente todos os discos da banda Calypso, Gaby Amarantos e Wanderley Andrade.

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