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Festival Psica 2023 anuncia primeiras atrações; Gang do Eletro, Odair José e mais

Cena musical amazônica e periférica é destaque no evento, que ocorrerá nos dias 16 e 17 de dezembro

O Liberal
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Considerado um dos maiores festivais de música periférica da Amazônia, o Psica já deu a largada rumo à 11ª edição, realizada no final do ano, nos dias 16 e 17 de dezembro, em Belém. Seis shows foram divulgados nesta terça-feira (28): Miss Tacacá + Mc Pokaroupas, Mu540, La Pupuña, Odair José & Azymuth, Gang do Eletro e Don L.  As atrações reafirmam as marcas do festival, que são a valorização da música nortista e artistas do cenário nacional que representam a diversidade da música periférica e da cena underground. Os ingressos para o 11º Festival Psica já estão à venda no site.

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O Festival Psica 2023 promete entregar momentos nostálgicos com o retorno das formações clássicas de duas bandas paraenses: Gang do Eletro e La Pupuña. Em celebração aos 10 anos do disco homônimo, que fez parte de um movimento de nacionalização da música da periferia do Pará, a Gang do Eletro reúne novamente Keila Gentil, DJ Waldo Squash, Will Love e Marcos Maderito após hiato de mais de cinco anos. Com sonoridade que mistura rock e merengue, tendo como base a guitarrada, o La Pupuña traz show exclusivo para o Psica, festejando 20 anos de história com sonoridade nortista e caribenha.

Um dos principais nomes da música popular brasileira também é atração confirmada no Psica. Com uma carreira de mais de cinco décadas, o cantor e compositor goiano Odair José é dono de célebres sucessos que influenciaram várias gerações de românticos. Entre os hits lendários estão “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar” e “Que Saudade de Você”. Deixando a lista mais diversa, o Psica realiza um encontro que valoriza a arte trans e drag paraense, com Miss Tacacá e seu DJ set visual que é fenômeno nacional, e a “curupiranha” MC Pokaroupas, diretamente de Capanema, nordeste do Pará.

Para encerrar as primeiras novidades do 11º Festival Psica, estão confirmados em Belém o flow político e afiado de Don L e o “favela trap” de Mu540. Da cena rap de Fortaleza, Don L é um compositor assumidamente marxista que tem contagiado o Brasil com seus versos cheios de poesia e "papo reto". Cria da Baixada Santista (SP), o dj e produtor “brabo do trap”, Mu540, toca pela primeira vez no norte do Brasil, apresentando suas grandes parcerias com nomes como Sodomita, Sé da Rua, Tasha & Tracie, KYAN, Deize Tigrona, Mc GW, Jup do Bairro, VHOOR, dentre outros.

De acordo com Jeft Dias, diretor do Psica, os nomes já trazem a marca do que o festival carrega como bandeira, que é a valorização da música periférica representada na sua diversidade de estilos e regiões. “A nossa curadoria sempre tem essa preocupação de exaltar a brasilidade, com destaque para a cena amazônica e periférica. Esse ano não vai ser diferente e muitas novidades ainda virão por aí pra mais uma edição histórica na trajetória do Psica”, adianta. 

Psica Produções

O Psica é um movimento artístico preto, periférico e independente, nascido na Amazônia, que vem alcançando influência em todo o Brasil. Recentemente, o coletivo foi convidado para se reunir com representantes dos ministérios da Cultura e dos Povos Indígenas, em Brasília, levando a experiência e os desafios enfrentados pelos fazedores de cultura na região amazônica. Na ocasião, foram discutidas propostas de políticas públicas para o setor, com representantes de outros movimentos periféricos do país, como Favela Sound e Festival CoMA. Como parte desse movimento de expansão, o Psica também assinou seu "manifesto neo-cabano" na coluna Perifa Connection, da Folha de São Paulo, onde reafirmou sua visão sobre a Amazônia, em contraste ao olhar que o centro econômico e político do país tem da região.

“Sem dúvida, a gente percebe que há uma reorganização no país, com sinalizações importantes para a cultura. E o Psica está disputando esse espaço trazendo o foco para a região amazônica. Esse movimento é encabeçado por um coletivo plural, que traz diferentes expressões da nossa cultura, com representatividade negra, LGBTQIAP+, de gênero e de todos os cantos do estado, e que conhece a cultura do Pará porque vive esses desafios de perto. Eu acredito que o lugar da Amazônia é o topo”, destaca Gerson Júnior, diretor do Psica.

O festival multicultural Psica chega à 11ª edição em 2023 depois de trazer a Belém shows memoráveis como Elza Soares, Chico César, Daniela Mercury, Urias, Liniker, Luedji Luna, Karol Conká, Marina Sena, entre outros, além de performances de Gaby Amarantos, Viviane Batidão e Madame Saatan. A Psica Produções também é responsável por um selo, a Psica Gang, que reúne 17 artistas da música e das artes visuais, parceiro da Warner Music Brasil.

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