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Feira de Artesanato abre nona edição nesta terça-feira

O evento de incentivo à produção artesanal local será realizado até 12 de outubro em Belém

O Liberal
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Promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae-PA), a Feira de Artesanato do Círio abre nesta terça-feira, 5, a edição deste ano da programação. A abertura oficial será às 19h30, no parque Porto Futuro e, a partir desta quarta, A FAC estará funcionando em dois pontos da cidade, no Porto Futuro e no Arraial de Nazaré, no horário de 10 horas às 22h. Sessenta estandes serão montados em uma área de 1.735 metros quadrados no estacionamento do parque.

Com previsão de atrair um público de 30 mil visitantes, 52 artesãos, de diversas regiões do estado, apresentarão suas obras. Os tradicionais brinquedos de miriti, os objetos decorativos como a cerâmica, as fibras e diversas artes manuais inspiradas na temática do Círio somam cerca de 20 mil peças expostas.

A iniciativa do Sebrae é uma fusão da Feira de Miriti, específica do artesanato de miriti, e a Feira do Círio, que trazia uma diversidade maior de artesanatos. O evento tem como objetivo incentivar a cultura e promover o trabalho de artesãos paraenses.

A escolha dos artistas que exporão seus trabalhos ocorreu por meio de uma seleção, na qual houve a curadoria dos produtos e avaliação seguindo os critérios de qualidade, inovação, originalidade, agregação de valor, acabamento e qualidade de embalagens. O resultado foi divulgado no início de setembro.

Além de trazer ao público a diversidade cultural existente no Pará, a FAC também contribui com a renda de muitos trabalhadores que encontram na arte um meio para o sustento. Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae, destaca a importância da feira: “É um evento que contribui para o fortalecimento da cadeia do artesanato paraense, criando oportunidades de negócios para os artesãos, que passam a confiar ainda mais no trabalho como fonte de renda e sustento e a acreditar que são empreendedores”.

Sendo a segunda edição que ocorre durante a pandemia, a maior mudança no evento segue os protocolos sanitários - distribuição de álcool em gel para higiene das mãos e distanciamento social - além da oportunidade de vendas aos artistas que foram afetados negativamente devido ao impacto na economia. 

Gece Mendes, de 54 anos, é um dos artesãos que participará da Feira deste ano. Ele revela o papel decisivo que a participação no evento trouxe para os negócios dele: “Antes da Feira de Artesanato eu não era reconhecido pelo meu trabalho”.

O proprietário da Mendes Marajó afirma que após participar pela primeira vez em 2018, a convite de um amigo, encontrou a oportunidade de levar o trabalho para lugares que antes não eram vistos como possíveis, e que mesmo durante o período de fechamento do comércio devido à crise sanitária do Covid-19, a renda de sua família foi mantida em parte graças a distribuidores que conheceu durante as FACs anteriores. Artesão há 45 anos, Gece é marajoara e nasceu no Retiro Grande, em Cachoeira do Arari, ele traz em suas obras a influência indígena presente em sua vida.

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