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Exposição que celebra as artes Amazônicas chega ao Rio de Janeiro

Idealizada pelo designer paraense Carlos Alcantarino, a exposição “Caboclos da Amazônia: arquitetura, design e música” chega ao Rio de Janeiro, terá mais de 300 peças autênticas e diversificadas.

Gabi Gutierrez
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Idealizada pelo designer paraense Carlos Alcantarino, a exposição “Caboclos da Amazônia: arquitetura, design e música” chega ao Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (17). Com mais de 300 peças autênticas e diversificadas, organizadas em quatro categorias distintas - Arquitetura e Interiores, Objetos, Letras e Música - a mostra explora o universo das expressões artísticas do Estado do Pará.

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A exposição documenta e celebra a regionalidade nos aspectos naturais e culturais vivenciados pelos caboclos que habitam a floresta amazônica. “Finalmente, a música local é a trilha sonora desse conjunto denominado cultura amazônica, embalando e contagiando com personalidade ímpar. Nossa proposta é apresentar uma amostra desse universo, oriundo do mais puro sentimento caboclo”, ressalta Alcantarino.

A exposição apresenta uma coleção abrangente com peças, cuidadosamente organizadas nas categorias distintas e ambientadas de forma harmoniosa no primeiro piso do paço Imperial, no Rio de Janeiro, convidando os visitantes a mergulharem na riqueza cultural e artística da Amazônia.

A EXPOSIÇÃO

A seção de "Arquitetura e Interiores" apresenta uma cativante seleção de fotografias das ilhas do Marajó e do Combu, que destacam a singularidade da arquitetura das residências ribeirinhas, casas de pescadores e outros cenários amazônicos. A cenografia cuidadosamente planejada utiliza tábuas de construção não acabadas, pintadas nas cores tradicionais dessas moradias, criando uma rica representação da arquitetura cabocla com toda sua grandiosidade e importância cultural.

A área dedicada a "Objetos" exibe instalações que integram elementos essenciais da vida cotidiana dos caboclos, como o icônico carrinho de raspa-raspa, garrafas com ervas do Mercado Ver-o-Peso, brinquedos artesanais de miriti e as coloridas pipas que enfeitam os céus de Belém. 

"Os objetos não são apenas produtos úteis, como canoas e redes, mas também nascem de uma inspiração lúdica, revelando a magia intrínseca desse povo. Por exemplo, uma simples banca de ervas e garrafas no Mercado Ver-o-Peso se torna uma envolvente instalação sensorial", explica o curador.

Na seção dedicada às "Letras", os visitantes poderão explorar os símbolos de comunicação típicos do caboclo amazônico, destacando os talentosos "abridores de letras," que adornam embarcações com seus nomes elaborados. As paredes são transformadas em telas para exibir o trabalho desses artistas, cada um apresentando um estilo único e envolvente.

A exposabertura, em 17 de abril, quarta-feira, às 15h, contará com a presença especial do "abridor de letras paraense" Idaias Dias de Freitas, que viajará exclusivamente ao Rio para inaugurar a exposição.

No espaço dedicado à “Música”, os visitantes serão transportados para os animados bares à beira das estradas do interior amazônico, imersos na envolvente trilha sonora que ressoa com os ritmos contagiantes de carimbó, a guitarrada e da festa de aparelhagem.

A exposição “Caboclos da Amazônia: arquitetura, design e música” já passou por Belém do Pará, São Paulo e Belo Horizonte. Após temporadas de sucesso nessas cidades chega ao Paço Imperial, onde estará em exibição até 7 de julho, com entrada gratuita.

Para a realização da exposição, o idealizador da exposição, Carlos Alcantarino, contou com a curadoria da sala” Letras” da designer gráfica Fernanda Martins, a frente do projeto “Letras que Flutuam”, com foco nessa tipografia.

 

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