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Credlivro libera R$ 6,3 milhões para professores usarem na Feira Pan-Amazônica

Professores e técnicos da Seduc e servidores da UEPA e secretarias municipais de Educação de Belém e de Ananindeua têm o bônus para comprar livros no evento.

Enize Vidigal
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Este ano, R$ 6,3 milhões em Credlivro estão sendo disponibilizados para servidores públicos da educação adquirirem livros durante a 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que acontece até o próximo dia 4 de setembro, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Este ano, estão contemplados professores e técnicos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e servidores da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e das Secretarias Municipais de Educação de Belém (Semec) e de Ananindeua (Semed).

Cada beneficiário do Credlivro recebe R$ 200 em crédito para adquirir exclusivamente com livros. “É um bônus que só pode ser usado na feira. O Credlivro é uma política de estado, instituída por meio de uma lei estadual (Lei 7. 775/2013), que movimenta toda uma cadeia produtiva”, detalha o secretário adjunto de Cultura, do governo do estado, Júnior Soares.

“O Credlivro é um incentivo para ampliar os nossos acervos, pra gente pode estudar. Normalmente eu compro livros da área em que leciono, de Artes e Educação Especial”, conta a professora Letícia Almeida, de 46 anos, que leciona na Escola Estadual Jornalista Romulo Maiorana, no bairro da Cidade Nova VIII, em, Ananindeua. “Eu queria que o valor do Credlivro aumentasse porque há muitos anos está o mesmo valor, mas mesmo assim ajuda. Livro é investimento”, observa.

image Este ano, a Secretaria de Educação de Ananindeua estreia o Credlivro. (Ígor Motta/O Liberal)

Já a merendeira da Escola Municipal Benvinda de França Messias, no bairro de São Brás, em Belém, Fernanda Saldanha, de 42 anos, comemora ter recebido o Credlivro pelo segundo ano seguido, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec). “Dá para ajudar a família. Eu compro livros para o meu sobrinho poder estudar”, conta.

Valores

Segundo a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), dentre o valor total disponibilizado para o Credlivro, este ano, o maior volume é para servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na ordem de R$ 3,7 milhões; seguido da Semec, R$ 1,4 milhão; da UEPA, R$ 690 mil; e da Secretaria Municipal de Ananindeua (Semed), R$ 500 mil.

Para acessar o Credlivro, o servidor deve se dirigir ao espaço de atendimento específico, no piso superior do Hangar, onde receberá um cartão contendo o crédito correspondente. Os casos de atendimento prioritário estão sendo atendidos no estande do Banpará, no térreo.

Os servidores que residem em outros municípios e não poderão vir para a Feira do Livro, podem atribuir o crédito a um procurador que esteja em Belém. Basta baixar a procuração disponível no site da Seduc, preencher, autenticar e enviar para o procurador escolhido.

Livrarias

Todos os 210 estandes do evento estão aceitando o Crelivro. Leandro Lima, de 35 anos, do estande do sebo Arquivo Cultural, disse que as vendas com o Credlivro estão alcançando a metade do faturamento durante a feira. “Eles (usuários do Credlivro) normalmente vêm atrás de livros de Filosofia, Sociologia, Antropolologia, Psicologia e Literatura. Vale muito a pena trabalhar com Credlivro”, comenta.

O secretária adjunto de Cultura observa que as “livrarias e editoras locais e também de outros estados que vêm para a feira, sabem que têm o apoio dos governos no incentivo financeiro à leitura e ficam mais seguros de fazer o investimento, tanto na aquisição de acervo para a venda como nas despesas logísticas e insumos”.

A cada ano, nem todo o volume de recursos disponíveis para o Credlivro são utilizados. Em 2019, por exemplo, esse percentual chegou a 90%, segundo Júnior Soares. Um dos principais motivos para esse resultado são os servidores que residem no interior do estado e não vêm a Belém participar da feira e nem designam um procurador para usar o Credlivro.

 

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