Espetáculo de dança apresenta história com elementos amazônicos
O evento é promovido pela Escola de Teatro e Dança (ETDUFPA)

Começam nesta quarta-feira (30) e seguem até o dia 4 de dezembro as apresentações do espetáculo “Anni”, promovido pela Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará. O balé é resultado do trabalho feito em conjunto com os alunos da disciplina Prática de Montagem I. Ao todo, fazem parte do projeto cerca de trinta alunos do curso de dança, que tem como diretores Ana Cristina Cardoso e Éder Jastes. As apresentações acontecem sempre às 19h, no Teatro Universitário Cláudio Barradas, localizado na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, no bairro do Umarizal, em Belém. 546. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
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Além da dança, o espetáculo aborda uma narrativa tipicamente amazônica, entremeada por lendas da região. Nela se destaca a jovem Ray, considerada uma das mais belas da região, que está noiva de Zeca, um típico caboclo que gosta de seduzir as moças do lugar. A história se passa em Abaetetuba.
Certo dia, encantado por uma moça que lê, todos os dias, na janela de um mestre bonequeiro com fama de mágico, o “mulherengo” decide que vai conquista-lá. Só não conta com o fato de que a jovem não se rende fácil aos seus galanteios e nega diversos convites seus.
Após saber do desejo do noivo por outra mulher, Ray briga com Zeca e promete se vingar. Porém, por conta de um tradicional festival que ocorre na cidade, onde são par um do outro, eles são obrigados a se reconciliar.
A história continua com Zeca se dando mal após armar uma brincadeira contra o mestre bonequeiro e invadir, junto com amigos, a casa do homem considerado mágico. Dentro da residência, eles encontram diversos bonecos em tamanho real que mais parecem pessoas de verdade. Entre eles, escondidaatrás de uma cortina, está Anni.
Ao descobrir a invasão, o mestre Aníbal expulsa a todos, menos Zeca, pois deseja dar vida à boneca e para isso precisa de um sacrifício humano. Seu plano é transferir o espírito do caboclo para a boneca, e para isso ele o embebeda até fazê-lo dormir. Mas, ao contrário do que pensava, os dois não estavam sozinhos. Uma pessoa havia permanecido na casa sem que ele percebesse e observava tudo: era Ray.
Sem pensar duas vezes, a moça veste as roupas da boneca sem Aníbal ver e finge ser ela já com vida. Para facilitar a fuga, ela aciona todos os bonecos, que funcionam movidos à corda, e desperta o noivo Zeca. A narrativa termina com o casamento entre os dois, que acontece durante o festival de miriti após toda a confusão.
(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)
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