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Escritora paraense lança vídeo com crianças e jovens lendo poemas; Assista

Rosângela Darwich apresenta seu primeiro trabalho destinado ao público infanto-juvenil

O Liberal
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Autora de livros como “Há Horas”, a poetisa, escritora, psicóloga e professora universitária Rosângela Darwich se prepara para lançar seu primeiro livro destinado ao público infanto-juvenil “AniMais  – rimas, rugidos, trinados”.

Neste sábado (2), um vídeo da obra com pessoas, sendo a maioria crianças e adolescentes, declamando os 39 poemas que compõem o trabalho, ilustrados por desenhos produzidos por elas, foi lançado nas redes sociais da artista.

O livro é parte da pesquisa “Poesia no dia a dia: grupos vivenciais e resiliência", coordenada pela professora na Unama, que começou a escrever os primeiros poemas em junho deste ano.

“Venho desenvolvendo a pesquisa desde 2016 e, com um recorte mais simples, há mais tempo ainda. Ao todo são 38 poemas, mas um último ainda foi acrescentado à obra quando as leituras das crianças já tinham sido finalizadas e por isso, no vídeo, é lido por mim”, diz.

A ideia de gravar os poemas declamados, surgiu a partir de uma experiência anterior. “Depois que concluí o décimo poema, apostei na leitura ou declamação em vídeo, no YouTube, no moldes de um vídeo que disponibilizei ano passado, com leituras dos poemas de Há Horas realizadas por poetas e também por meus familiares e amigos de diferentes países. Neste caso, no entanto, o foco são as crianças”, conta.

Em seguida, surgiu a ideia de ilustrar as leituras com desenhos feitos pelas crianças já engajadas no projeto, cada uma com o seu animal. “Foi quando entraram também os adolescentes. Acrescentei então a leitura de poemas por adultos para seus filhos ou netos, mesmo que bebês, assim como abri espaço para mulheres que, grávidas, já colocassem o filhinho em contato com poesia”, explica.

Toda a produção envolveu um processo simples. “Para alguns movimentos de animais usamos o PowerPoint, na abertura do vídeo, recebi ajuda do meu filho, Daniel Hannemann. Isso é um bom exemplo da enorme oportunidade que todos temos de aprender com os nossos filhos”, comenta.

Os declamadores, inicialmente, eram pessoas já inseridas no projeto desenvolvido na universidade. “Mas isso logo foi ampliado em um sentido meio inverso, pois passaram a entrar crianças e adolescentes mais próximos a mim, como filhos de primos ou de amigos, por exemplo”, destaca.

Os poemas falam, em sua maioria, em animais. “Sobre aqueles que vivem nas nossas casas, na nossa região e em outras partes do mundo, assim como sobre animais já extintos e mesmo imaginários. Um poema sobre as pessoas nos situa dentro deste grande mundo concreto e ao mesmo tempo, mágico”, detalha.

Além de autora dos poemas, a escritora ficou responsável também pela edição do vídeo e por seu projeto gráfico e avalia que esse trabalho tem um objetivo muito claro. “A poesia é o coração desse projeto. No entanto, se nos voltarmos à pesquisa ou aos estudos a serem realizados a partir do vídeo e do livro com grupos vivenciais on-line ou presenciais, temos um foco claro: promover resiliência. Pretendemos estreitar laços e ampliar espaços de leitura e de expressão criativa; investimos no poder do afeto, da sensibilidade, da beleza para que sejam firmados laços entre autoestima e solidariedade”, comenta.

A versão digital do livro “AniMais  – rimas, rugidos, trinados” já está quase pronta. “Ela tem prefácio do poeta Antônio Moura e posfácio da psicóloga Niamey Granhen e será lançado pela editora Unama, o que me deixa muito feliz, pois sou professora dessa instituição há 21 anos”, antecipa.

Já a versão impressa ainda levará um pouco mais de tempo para ficar pronta. “Um primeiro passo já foi dado, mas ainda temos tempo para pensar nos detalhes. A capa é muito colorida e tem o toque de cada criança e adolescente, com desenhos que em seguida são destacados, poema a poema, dando uma cara especial aos animais. Esses são detalhes que precisam ser considerados quando pensamos em uma versão impressa do livro, pois ele fechará a proposta de homenagear o contato entre vida e arte”, diz.

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