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Documentário de dança mostra a pegada paraense

O documentário “Danças Paraenses”, faz um resgate das origens de danças populares do Pará, como o Brega, o Merengue e o Carimbó

Bruna Lima
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Do sentimento de dor surgiu o documentário "Danças Paraenses", pois o diretor Rolon Ho, que é professor, dançarino e educador físico, disse que a manifestação da dança é a menos valorizada em comparação às outras manifestações artísticas. E pensando nisso, ele lançou na última terça-feira (26) o material audiovisual, que está disponível no youtube.

O documentário “Danças Paraenses”, faz um resgate das origens de danças populares do Pará, como o Brega, o Merengue e o Carimbó. E mostra também a diversidade de corpos e realidades, com dançarinos da vida real e artistas regionais. O áudiovisual mistura uma linguagem poética, a narrativa dos personagens e os sons típicos do Pará, com participação de Nelsinho Rodrigues e entre outras personalidades da dança.

Rolon Ho explicou que é muito mais comum ver material tanto acadêmico acadêmico como popular de manifestações como a música, teatro, literatura e entre outras linguagens, mas quando chega na dança é tudo bem mais restrito. Quando ele estava na fase final do curso de educação Física e tentou fazer o Trabalho de Conclusão de Curso dentro da temática da dança encontrou dificuldade para encontrar artigos e entre outros materiais científicos, por isso, foi obrigado a mudar o tema.

Sempre ficou com essa pendência e no ano passado, no mês de setembro resolveu colocar o projeto em prática. "É muito importante nós termos materiais que contam a história dança no nosso estado, pois aqui nós temos o jeito único de dançar o brega, o merengue, o carimbó e entre outros ritmos", explica Rolon.

Nesse documentário, ele faz um apanhado de história, características e de singularidades da manifestação da dança no Pará. "O merengue é conhecido no mundo todo, mas aqui no Pará nós temos um jeito único de dançar esse ritmo. No brega é a mesma coisa, sem falar das variações, pois o tecnobrega é dançado de forma mais ágil, já no brega da saudade os movimentos são mais lentos. Ou seja, na medida que tem as variações das músicas, tem as variações nas formas de dançar e isso é muito rico de se contar", destaca o professor e dançarino.

O documentário foi gravado em três dias e em mais de uma hora de gravação o material audiovisual apresenta uma coletânea de flashs coreográficos e narrações históricas com vários nomes da dança paraense, abordando temas polêmicos de valorização e fomento à dança, bem como também ensinando ao público os passos de cada ritmo paraense.

O trabalho visa quebrar barreiras e permitir que mais pessoas conheçam e entendam o que cada ritmo representa, valorizando a cultura popular, estimulando a cadeia produtiva e incentivando grupos e fazedores de cultura popular a se reinventarem e produzirem novas formas de ações culturais por meio da dança.
 

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