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Curta Xingu realiza oficinas de audiovisual em seis municípios do Pará

Objetivo é dar voz aos moradores da região sudoeste do Pará através da arte e da educação

Thainá Dias

Com o intuito de ampliar cada vez mais as vozes dos moradores da região do sudoeste do Pará, o Curta Xingu 2023 realizou no mês de abril a oficina “O celular como ferramenta de produção Audiovisual”, nos municípios de Altamira, Medicilândia, Brasil Novo, Vitória do Xingu, Porto de Moz e Senador José Porfírio. Cerca de 95 pessoas foram beneficiadas com o projeto, entre comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas e escolas públicas de ensino médio. Além de um festival de cinema, o projeto pretende ser um difusor de conteúdos para os fazedores cultura da região.

O jornalista e produtor audiovisual, Fábio Barbosa, diretor dos documentários “O que é Sairé?” (2021) e “Trap: O som da juventude” (2021), ambos gravados e editados por um smartphone, foi um dos ministrantes da oficina. Segundo o jornalista, “é uma experiência única, compartilhar conhecimento técnico e a cada oficina, trocar ideias e conhecer novas histórias dessa Amazônia central que é pungente de narrativas que podem e devem ser transformadas em produtos audiovisuais, como instrumento de empoderamento social”, explicou.

Além do jornalista e produtor, Social Media Kailon Pedroso e a Produtora de Conteúdo Adélia Luiz também foram responsáveis pelas oficinas. A dinâmica da oficina envolveu teoria e prática, usando o celular como ferramenta, com os curtas-metragens produzidos pelos participantes sendo exibidos na mesma noite para a comunidade e podendo se inscrever para concorrer ao “Troféu Idayuá”, nas mostras competitivas.

Vale destacar que durante as oficinas, também aconteceram intervenções culturas de artes visuais, deixadas como legado do festival nos territórios, realizada pelo ilustrador Gustavo Dorado (Haus G). “Das grandes experiências que a arte tem me proporcionado, essa imersão através das oficinas e intervenções do projeto foi de uma grande honra e aprendizagem”, contou. O ilustrador ressaltou ainda que seu trabalho permeia a regionalidade amazônica unindo fauna, flora, povos originários e surrealismo.

A idealizadora do projeto Curta Xingu, Val Araújo a maior estratégia é incentivar a comunidade, principalmente os jovens para produzir produtos audiovisuais. “Na nossa região não há o curso de Comunicação Social, nem de Cinema, assim a estratégia é levar a formação até as comunidades e incentivar essa juventude na criação de produtos audiovisuais. Somos nós que devemos contar para o mundo as nossas histórias”, destacou. O Festival Curta Xingu 2023 terá a programação oficial realizada na Casa de Memória Transxingu, nos dias 02 e 03 de junho.

 

Projeto Curta Xingu

O projeto foi idealizado pela jornalista e produtora cultural, Val Araújo, apaixonada por contar histórias e potencializar a voz dos moradores da região sudoeste do Pará. Realizado pela “Arte Comunicação Xingu”, seu maior objetivo é democratizar a comunicação, buscando o equilíbrio entre a sustentabilidade e a sociedade, atuando com base no conhecimento das múltiplas diversidades de povos e culturas da Transamazônica e Xingu.

 

 

 

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