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Acervo da Cinemateca Brasileira chega ao streaming; confira

Antes da reabertura do seu tradicional prédio em São Paulo, a Cinemateca abre espaço permanente para o público de todo Brasil com exibições na Itaú Cultural Play.

Bruna Dias
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Os usuários do Itaú Cultural Play já podem ver filmes restaurados do acervo da Cinemateca. A parceria, fruto firmada entre o Itaú Cultural e a instituição, disponibiliza o acervo audiovisual da Cinemateca com filmes do cinema mudo, coloridos, em sua origem, por técnicas variadas, e produções recém-restauradas.

A Cinemateca Brasileira, em São Paulo, teve um galpão atingido por fogo em 2021. O prédio não era aberto ao público, mas no local tinham duas salas de cinema, com exposições e museus, e ficavam guardados 1 milhão de documentos da antiga Embrafilme como roteiros, arquivos em papel, cópias de filmes e equipamentos antigos. Eram mais 100 anos da história do cinema brasileiro.

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Para o streaming foram disponibilizados 13 títulos. O destaque para Braza Dormida, drama, realizado em 1928 por Humberto Mauro e marco do cinema silencioso brasileiro, restaurado pela Cinemateca. O filme se destaca pela sobriedade de sua construção dramática, pelos cenários e pela direção de atores, qualidades que fazem do diretor mineiro um dos maiores criadores cinematográficos de sua época. Nele, um malandro carioca é contratado como gerente de uma usina para substituir um funcionário da fazenda, que não aceita a demissão. Ao conhecer a filha do industrial, o carioca se apaixona por ela, mas o demitido faz tudo para impedir que se consuma um relacionamento entre os dois. 

Outro destaque nesta mostra, também restaurado pelo Cinemateca, é Veneza Americana, de Ugo Falangola e J. Cambiéri. Eles entraram para história do cinema nacional ao fundarem uma das primeiras companhias produtoras do estado de Pernambuco.

Mais quatro produções do gênero completam esta mostra: Exemplo Regenerador, comédia de sete minutos realizada por José Medina em 1919; Brasil pitoresco: as viagens de Cornelio Pires, sob a direção do próprio viajante, em 1925; Ouro Fino, documentário de Bruno Guidi, de 1926; Companhia Docas de Santos, mais um documentário, realizado em 1928 e cuja direção não foi identificada.  

A Veja o Brasil, traz filmes do programa de Restauro Cinemateca Brasileira – Petrobras, edição 2007. O recorte é de produções realizadas pelo pesquisador Alceu Maynard de Araújo para a extinta TV Tupi. Foram produzidos na década de 1950 com a preocupação de retratar e preservar muitas das tradições populares brasileiras, além de conformar um retrato de época do ponto de vista econômico e social.  

 Os filmes contemplam diferentes aspectos da sociedade brasileira da época e resgatam elementos da vida material, social e comportamental dos brasileiros. São todos sonoros e de curta duração, entre 3 e 10 minutos. São eles: Petróleo, Sondas e Refinarias, Manaus – Rubens Ferreira, Arte Popular, Bahia de Dona Janaína, Casa de Farinha, Noite de São João e Crepúsculo de Tupã 

Os títulos podem ser vistos no itauculturalplay.com.br, após a realização de um cadastro disponível na plataforma.  

VEJA AS OBRAS DISPONÍVEIS

- Mostra: O cinema sempre foi colorido 

Exemplo Regenerador, de José Medina (1919) 

Brasil pitoresco: as viagens de Cornelio Pires, de Cornélio Pires (1925) 

Veneza Americana, de Ugo Falangola e J. Cambiéri (1925) 

Ouro Fino, de Bruno Guidi (1926) 

Companhia Docas de Santos, diretor não foi identificado (1928) 

Braza Dormida, de Humberto Mauro (1928) 

- Mostra: Veja o Brasil 

Todos dirigidos por Alceu Maynard Araújo, nos anos de 1950 

Petróleo, Sondas e Refinarias 

Manaus - Rubens Ferreira 

Arte Popular

Bahia de Dona Janaína

Casa de Farinha

Noite de São João

Crepúsculo de Tupã

Curtas premiados no Festival É Tudo Verdade (2011 a 2020) 

A poeira e o vento, de Marcos Pimentel (2011)

Ser tão cinzento, de Henrique Dantas (2011)  

Pátio, de Aly Muritiba (2013)

Borscht, uma receita russa, de Marina Quintanilha (2013)

Cordilheira de Amora II, de Jamille Fortunato (2015)

Abissal, de Arthur Leite (2016)

Boca de fogo, de Luciano Pérez Fernández (2017)

Nome de Batismo – Alice, de Tila Chitunda (2017)

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