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'O Cemitério das Almas Perdidas' abre a 10.ª edição do Festival de Filmes Fantásticos CineFantasy

Com abertura no Drive-in Belas Artes, a programação prosseguirá até dia 20 na plataforma Belas Artes a la Carte

Agência Estado
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Presente em todos os filmes do diretor capixaba Rodrigo Aragão, o Livro de São Cipriano está de volta no novo longa do cineasta. É um projeto antigo, que ele escreveu em 2002 , mas esperou até 2018 para realizar. Por se tratar de um filme épico, grandioso, exigia mais dinheiro que ele estava acostumado a gastar.

Com produção de R$ 2,1 milhões, conta a história de como o livro associado a satanismo e bruxaria chegou ao Brasil. Na ficção de Aragão, um jesuíta e seus seguidores, corrompidos pela força demoníaca do livro, iniciam um reinado de terror no Brasil colonial.

O filme chama-se 'O Cemitério das Almas Perdidas' e, neste domingo, 6, estará inaugurando, às 21h30, no Drive-in Belas Artes, do Memorial da América Latina, a 10.ª edição do Festival de Filmes Fantásticos CineFantasy. Na sequência, a partir de segunda, 7, o festival prosseguirá até dia 20 na plataforma Belas Artes a la Carte, com a apresentação de 140 filmes de longa e curta-metragem, representando 30 países.

São filmes de fantasia, horror e ficção científica. Pela primeira vez, o festival abrigará mostras especiais para crianças e adolescentes - Pequenos Fantásticos e Fantasteen.

É importante destacar o que diz a diretora do CineFasntasy, Monica Trigo - "Em meio à pandemia de Covid 19, quue mudou o comportamento e a economia do planeta, conseguimos construir um festival colaborativo, no sentido de grandes parcerias, sem um único centavo de recursos públicos, mas tecido com muitas mãos generosas e qualificadas. Parceiros brasileiros e internacionais, uma plataforma consolidada e eficiente, e o apoio da Fantlatam, Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantástico."

Trata-se de uma raridade - um festival brasileriro que começará presencial, num drive-in, e prosseguirá remotamente, online. O diretor do filme de abertura terá direito a retrospectiva com cinco títulos, incluindo Mangue Negro e A Mata Negra, e haverá também uma homenagem à atriz Gilda Nomacce.

Além das mostras competitivas e das programações para crianças e adolescentes, a Mostra Mulheres Fantásticas investe no empoderamento feminino - as mulheres e suas narrativas. O Brasil participa com três longas e 32 curtas distribuídos entre as várias seções. A Espanha vem em segundo com 26 filmes e a França em terceiro, com 11.

Os três longas brasileiros da competição são Terminal Praia Grande, de Mavi Simão, Seu Amor de Volta (Mesmo Que Ele não Queira), de Bertrand Lira, e a versão longa do curta Cabrito, que o próprio diretor Luciano Azevedo apresentou na sétima edição.

Entre os concorrentes internacionais estão filmes elogiados como o grego Exílio, de Vassilis Mazomanos, o francês Animais Anônimos, de Baptiste Rouveure, o alemão Jim Botão e Lucas, oMaquinista, de de Dennis Gansel, e a biografia do astro de spaghetti westerns George Hilton - O Mundo é dos Audazes - pelo diretor brasileiro radicado na Itália, Daniel Camargo. E essas são apenas algumas entre as mais de 100 atrações.

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