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Estupro, abortos e trisal com famosos: veja o que é verdade no filme ‘Blonde’, sobre Marilyn Monroe

Vários fatos polêmicos são retratados no longa que conta a vida da atriz

Maiza Santos
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O filme “Blonde”, que conta a história de Marilyn Monroe, acabou de ser lançado e já está dando o que falar nas redes sociais. Disponibilizado nesta quarta-feira (28) pela Netflix, o longa apresenta uma perspectiva mais íntima, baseada na vida pessoal da atriz, fatos polêmicos e pouco conhecidos pelo público. Confira o que é verdade no filme ‘Blonde’, sobre Marilyn Monroe.

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A produção é inspirada no livro de mesmo nome, escrito por Joyce Carol Oates, e traz fatos reais da vida de Marilyn misturados com ficção. Ou seja: uma parte é verdade, outra parte é invenção. Após o lançamento, o diretor do longa, Andrew Dominik, e a autora do livro reforçam que não se trata de uma biografia. No entanto, várias situações contadas no filme têm relação com passagens reais da vida da atriz.

Estupro em teste de elenco

Logo no início do filme, Marilyn está participando de um teste de elenco quando o presidente do estúdio a estupra. Em estado de choque, ela começa a chorar e não consegue reagir. Em seguida, recebe a notícia de que conseguiu o papel.

De acordo com Michelle Morgan, autora da biografia “The Girl” (do inglês, “a garota”), Marilyn chegou a afirmar que nunca passou por um episódio do chamado “teste do sofá” e criticava publicamente a prática, muito comum na época. Porém, algumas pessoas próximas declararam que a atriz era vítima constante de assédio sexual praticado por Joseph Schenck, de 70 anos, chefe do estúdio 20th Century Fox. 

Além desses supostos casos, diversas biografias de Marilyn relatam que ela foi abusada na infância. Órfã, passava por abrigos para crianças e lares temporários de adoção. Nesses lugares, afirmou ter sido violada algumas vezes.

Trisal com dois homens

No filme, Marilyn tem um relacionamento com dois homens famosos ao mesmo tempo e parece muito feliz por viver nesse trisal. Um deles é Cass Chaplin, filho de Charlie Chaplin, e o outro é Eddy G., filho do ator Edward G. Robinson. Apesar de não haver nenhum registro sobre o suposto trisal, a atriz teria se relacionado com o filho de Chaplin no início de sua carreira. O próprio Cass, no livro em que escreveu sobre o pai, sugere que o namoro com ela tenha mesmo acontecido.

Abortos 

Muitas biografias escritas sobre Marilyn relatam alguns abortos pelos quais a atriz passou. Segundo Norman Mailer, no livro "Marilyn", ela teve 12, entre casos espontâneos e induzidos. O primeiro deles é mostrado no filme e fica sugerido que ela, apesar de feliz com a gravidez, cedeu à pressão do estúdio para abortar. Foi levada a uma clínica e ao chegar no local diz que mudou de ideia, mas ainda assim fez o aborto. Na estreia do próximo filme, a atriz diz pra si mesma: “Foi pra isso que você matou o seu bebê?”. Vale destacar que pensamentos e momentos mais íntimos fazem parte da ficção presente nas obras.

Agressões do marido 

Marilyn foi casada com o astro do beisebol Joe DiMaggio. No filme, ele é mostrado como um homem ciumento, que a agrediu após a gravação da icônica cena em que o vestido branco dela levanta por causa do vento. Essa não teria sido a primeira vez que ele a bateu. No documentário “O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas”, também da Netflix, entrevistados afirmam que realmente ocorreu a agressão. O casal estava em um quarto do hotel quando ela foi agredida e chegou a gritar por ajuda. No outro dia, a atriz apareceu com hematomas pelo corpo. Mas escondeu as manchas com maquiagem e continuou as gravações.

Ausência paterna

A atriz seria traumatizada por nunca saber quem era seu pai. No filme, isso é contado como a causa da busca constante de atenção e reconhecimento ao longo da vida dela. Marilyn não chegou a conhecer o pai e, embora o filme mostre cartas que ela teria recebido dele, as cenas têm mais ligação com delírios da atriz do que com a realidade.  Ela que passou a vida em busca da identidade do homem.

Sonho de ter uma família

Apesar de ter feito diversos abortos, em “Blonde” é mostrado que Marilyn diz ter o sonho de formar uma família. Ao longo dos seus casamentos, chegou a engravidar e perder os filhos espontaneamente, o que a levava a quadros de tristeza graves. Isso indica que, apesar de algumas interrupções feitas em clínicas, ela ainda tentava levar as gestações adiante para se tornar mãe.

(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Ana Matos)

 

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