Cineasta Jorge Bodanzky participa de abertura de exposição em sua homenagem em Belém

Programação na Casa das Artes integra o III Festival de Filme Etnográfico do Pará

O Liberal
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O cineasta Jorge Bodanzky retrata uma Amazônia profunda desde a década de 1970 com problemas crônicos e uma realidade focada nos impactos disso para as populações que nela habitam. A amostra 'Bodanzky: notas de um Brasil profundo' revela que pouca coisa mudou ao longo das últimas décadas na região. A exposição com fotografias e filmes inéditos de Bodanzky abriu nesta segunda-feira (15) e integra a programação do III Festival de Filme Etnográfico do Pará.

O cineasta e fotógrafo Jorge Bodanzky premiado internacionalmente esteve presente no lançamento da exposição em Belém na Galeria Ruy Meira, da Casa das Artes, localizada rua Dom Alberto Galdêncio Ramos, nº 236, bairro de Nazaré. A exposição ficará disponível até fevereiro de 2022.

Bodanzky foi o diretor e roteirista responsável por obras como "Iracema - Uma Transa Amazônica", "Jakobine/Os Mucker", "Amazônia - Uma nova Minamata?" e outras. O material presente na exposição foi produzido durante a pesquisa e a produção dos filmes na Amazônia.

"O recorte que eles deram em quase 60 anos de imagem colorou assuntos tão diversos na exposição. Isso está muito marcado pelo original como foram trabalhados, tanto as fotos, quanto os filmes em super 8", ressaltou Bodanzky. Sobre a realidade amazônica, as coisas só pioraram na avaliação de Bodanzky.

Os curadores Orlando Mandeschy e Jorane Castro - convidados pelo coordenador do festival Alessandro Campos - ressaltaram o apoio do Instituto Moreira Salles responsável pela guarda do acervo do cineasta. "O desafio foi muito grande, mergulhar em um tempo pequeno de alguns meses, mas foi muito prazeroso e desafiador. Foram uma infinidade de imagens, a gente tentou partir desse olhar fotográfico que não só olha, mas observa e permite ser observado", contou.

A protagonista do filme Iracema realizado no Pará Edna Cereja, de 62 anos, também esteve presente na abertura da exposição e relembrou a produção do filme. Ela está representada em três fotografias na exposição. "A Edna envelheceu, mas a Iracema não. Prestes a fazer 50 anos, Iracema continua bela e atual", comparou.

Além da exposição, a programação do III Festival de Filme Etnográfico do Pará segue nesta semana no Cine Líbero Luxardo, no Centur, a partir desta terça-feira (17) com a abertura oficial, às 17h, até o próximo domingo (20). Também estarão sendo exibidos na Casa das Artes uma mostra especial de filmes de Jorge Bodanzky com a participação do cineasta para bate-papo com o público.

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