De super heróis a casos reais: saiba quais os filmes mais aguardados na telona em 2020

O filme solo da Viúva Negra, mais um da franquia 007 e 'A Menina que matou os pais' estão entre os títulos garantidos

Lucas Costa
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Cinema é certamente um dos temas que mais deu o que falar em 2019, seja no Brasil por conta de diversas reviravoltas na Ancine, a grande projeção de “Bacurau” e até mesmo a bilheteria histórica de “Minha Mãe É Uma Peça 3”; ou as polêmicas envolvendo os grandes blockbusters de super-heróis, que ocuparam uma porcentagem gigantesca de salas mundo a fora, por um longo período.

Em 2020, a previsão para a sétima arte é bastante promissora. Tanto no cinema nacional quanto nas grandes produções internacionais, as histórias que devem chegar às telonas ao longo do ano têm criado bastante expectativa no público.

No Brasil, olhos se voltam com para a adaptação “A Menina Que Matou Os Pais”, de Maurício Eça. O longa vai remontar a história do assassinato de Manfred e Marísia Von Richthofen, que chocou o país em 2002, já que a mandante do crime foi sua própria filha, Suzane Von Richthofen.

Carla Diaz vive a protagonista no filme que tem estreia marcada para 2 de abril. Outra curiosidade é que a história deve ser contada não apenas em um filme, mas dois: “A Menina Que Matou Os Pais” deve mostrar o ponto de vista de Suzane; enquanto “O Menino Que Matou Meus Pais”, mostra o lado de Daniel Cravinhos, que junto ao irmão Cristian, foi cúmplice no crime.

Rafael Oliveira, crítico de cinema, destaca que a grande expectativa em torno do filme ocorre justamente por conta da curiosidade sobre a forma como a história vai ser narrada. “Acho que esse filme é um dos mais esperados porque é uma história que está gerando muitas dúvidas e questionamentos sobre qual vai ser o ponto de vista adotado, e por ser uma história de muito apelo, justamente por ser muito conhecida do povo brasileiro, por ter tido um alcance nacional muito notório na época”, avalia.

Outra história conhecida dos brasileiros que desembarca nos cinemas é “Eduardo e Mônica”, de René Sampaio, baseada na música homônima de Renato Russo. Com Gabriel Leone e Alice Braga nos papéis principais, o filme tem estreia marcada para 19 de setembro. “A Turma da Mônica - Lições”, também é uma das apostas do cinema brasileiro para o primeiro ano da década.

Adaptações de livros famosos também estão marcadas na lista dos mais esperados dos cinéfilos. Uma delas é “Morte no Nilo”, de Kenneth Branagh, baseada no best-seller de Agatha Christie. Mesmo que “Assassinato no Expresso do Oriente” não tenha arrebatado a crítica, rendeu o suficiente para que Branagh continuasse a saga nas adaptações dos livros de Christie. Desta vez ele retorna como o bigodudo para mais um caso, envolvendo uma nova gama de personagens, que inclui Gal Gadot, Armie Hammer, Annette Bening e Rose Leslie. O filme estreia no dia 8 de outubro.

Outra adaptação da literatura enche os olhos dos amantes da ficção-científica. Trata-se de “Duna”, livro de Frank Herbert já adaptado para os cinemas por ninguém menos que David Lynch, em 1984. Desta vez quem assume a direção é o franco-canadense Denis Villeneuve, com um elenco que conta com o queridinho da atualidade Timothée Chalamet.

O destino de grandes franquias também é posto à prova no mercado cinematográfico em 2020. “007 - Sem Tempo Para Morrer”, por exemplo, representa um passo arriscado na franquia do agente secreto James Bond. Para o crítico Rafael Oliveira, o grande desafio é a atualização dos discursos da franquia. 

“Estamos chegando a um ponto em que o personagem está sugerindo uma readaptação, em relação aos moldes de personalidades mesmo. Esse é o último filme do Daniel Craig, e vai ficar a dúvida sobre quem vai ser o próximo intérprete do James Bond, e se esse personagem vai manter a essência dele, que ainda é bastante conservadora; ou se ele vai ser readaptado para moldes contemporâneos, para que o personagem se torne mais aceitável para um público maior, que ainda encara ele como um exemplo muito forte de machismo e sexismo”, diz Rafael.

O filme marca a volta de Léa Seydoux e Rami Malek como o vilão, e Lashana Lynch na pele de uma espiã 00 tão durona quanto James Bond. A estreia será no dia 9 de abril.

Seguindo para os aclamados super-heróis da Marvel, em 2020 chega finalmente aos cinemas o filme de “Viúva Negra”, personagem de Scarlett Johansson que faz parte da franquia “Vingadores” desde o primeiro filme.

O crítico de cinema Rafael vê como um um movimento interessante na forma de fazer cinema, já que o filme foi um pedido dos fãs. “O longa está vindo muito mais do apelo popular do que pela vontade do estúdio. O público pediu justamente por ela ter se tornado uma personagem muito famosa e muito popular, e isso representa muito sobre a forma como os estúdios estão se posicionando, em ouvir as pessoas sobre o que elas querem ver no cinema”, diz.

“Viúva Negra” tem direção de Cate Shortland, e deve trazer uma linha mais realista e de espionagem. O filme estreia dia 30 de abril, e também fica marcado dentro de outro movimento resultante de pedidos de fãs, que vinham contestando a forma como super-heroínas eram retratadas nas histórias, por conta da falta de mulheres nas equipes de produção.

Outros filmes do gênero que tiveram a representatividade repensada em suas equipes foram: “Aves de Rapina - Alerquina e Sua Emancipação Fabulosa”, com direção de Cathy Yan e estreia marcada para 6 de fevereiro; e “Mulher Maravilha 1984”, dirigido por Patty Jenkins com estreia para 4 de junho.

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