Chiquinho de Moraes, maestro de grandes artistas da MPB, morre aos 86 anos

O maestro faleceu no domingo (30) em decorrência de ter contraído covid-19 enquanto tratava câncer

Bruna Lima
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O maestro Manoel Francisco de Moraes Mello morreu neste domingo (30), em decorrência de ter contraído covid-19 enquanto tratava câncer. O enterro aconteceu às 9h desta segunda (1), no Cemitério Jardim da Paz, em Cesário Lange (SP). A informação foi divulgada pelo filho do músico, o produtor musical e também arranjador Otávio de Moraes.

Otávio de Moraes usou as redes sociais para falar do falecimento do pai. “Apesar de ter vivido com ele uma história dificílima na relação de pai e filho, enquanto músico reconheço e destaco o legado dele como maestro, arranjador e compositor”,escreveu Otávio de Moraes.

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Nascido em Campinas (SP), Chiquinho se diplomou no estudo do piano, instrumento que começou a tocar ainda na infância. Músico profissional desde os 14 anos, idade em que começou a tocar o teclado solovox no conjunto de Mário Gennari Filho (1929 – 1989), Chiquinho tocou piano na noite da cidade de São Paulo (SP) até começar a trabalhar como arranjador para as gravadoras.

Os primeiros arranjos foram feitos em 1959, na Odeon, para a cantora Celly Campello (1942 – 2003). Coube ao então debutante artista arranjar as célebres gravações de Estúpido cupido (Stupid cupid – Neil Sedaka e Howard Greenfield, 1958, em versão em português de Fred Jorge, 1959) e Banho de lua (Tintarella di luna – Bruno Defilippi e Francesco Migliacci, 1959, em versão em português de Fred Jorge, 1960).

 

 

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