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Caseiro que trabalhou 26 anos com Cid Moreira confirma agressão e maus-tratos

Em conversa gravada, o homem diz que o ex-apresentador chegou a ficar com o olho roxo, por agressão.

O Liberal

Uma nova testemunha no caso do pedido de interdição de Cid Moreira pode dar uma reviravolta na história. O depoimento de um ex-caseiro que trabalhou 26 anos para o locutor afirma que aconteceram as agressões e maus-tratos. Para os filhos de Cid, o pai vive em cárcere privado e dopado sob o domínio da mulher, Maria de Fátima Moreira. As informações são do UOL.

Angelo Carbone, advogado dos irmãos Moreira, apresentou duas testemunhas para o caso. O primeiro é um ex-funcionário de Moreira, que trabalhou de 1991 a 2017 para a família e foi demitido por Fátima sem justa causa. Ele disse que não recebeu o que era devido pelo período dedicado, mas não foi à Justiça Trabalhista por consideração ao comunicador.

O homem relata que tinha uma boa relação com Cid. Como caseiro, ele disse que viu absurdos no tratamento do patrão. Cita que as refeições, por exemplo, eram guardadas, requentadas e de péssima qualidade. "(A comida) era horrível. Saía da geladeira, esquentava, ia para a mesa, passava duas horas na mesa, depois voltava para a geladeira. (Era) 15 dias fazendo isso. Era pizza todo dia. E daquelas pizzas horríveis. Ela (Fátima) fazia (a pizza), ficava um tempão lá na geladeira. Era todo dia pizza", denuncia.

Ao falar sobre o tratamento, o homem diz que Cid ficava “igual um bicho preso na jaula”, pois Fátima saía sem dar explicações e deixava Cid sozinho. Ele conta que, por ter trabalhado tantos anos para o casal, ouviu diversas conversas de Fátima sobre dinheiro. Segundo ele, a mulher repassava altas quantias para conhecidos, amigos e familiares. Certa vez, ela mesma teria dito ao trabalhador que havia dado R$ 50 mil para uma colaboradora. Sobre supostas agressões, o ex-caseiro relembra a vez em que o patrão apareceu com um olho roxo sem maiores explicações.

Uma outra testemunha acusa um irmão de Fátima de golpe e maus tratos à sogra idosa. Pela semelhança dos casos, o advogado pediu que a família de Fátima fosse investigada por formação de quadrilha. Para os irmãos Moreira, isso comprova a alegação deles de que a madrasta está diluindo o patrimônio do marido e que este é negligenciado pela pessoa que diz ampará-lo.

 

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