Leia o discurso de eliminação de Tiago Leifert para Lumena

A psicóloga foi a quinta participante a deixar a casa por votação do público

Redação Integrada, com informações da UOL

Lumena Aleluia foi a quinta eliminada do "BBB 21", com mais de 61% dos votos em uma disputa contra Arthur e Projota. No discurso de eliminação, Tiago Leifert falou sobre a convivência na casa e fez uma analogia com guerras. Segundo ele, é necessário que os conflitos escalem pouco a pouco em vez de explodirem no primeiro incidente. 

Confira a íntegra do discurso: 

“Sabe que eu estava conversando outro dia com o público aqui sobre regras não escritas da convivência, que é um negócio que eu de assistir o Big Brother fico fascinado, eu acho lindo umas coisas que só dá para perceber quem realmente assiste muito o pay per view ou globoplay 24h. Como por exemplo, uma apareceu ontem, o monstro passar na frente no raio-x. Isso não está escrito em lugar nenhum, é uma coisa que vocês inventaram. Não estou dizendo quem está certo ou quem está errado, ‘tá’? Aconteceu. Vocês têm essa regra, é de vocês, vocês fazem o que vocês quiserem. Mas é muito curioso ver regras não escritas nascendo da convivência de cada elenco, da composição de vocês. Só que existe uma regra não escrita que é universal, que todos os elencos respeitam e nunca ninguém falou sobre ela, mas ela está aí o tempo inteiro, regendo tudo o que vocês fazem. Eu não daria um nome para ela, não sei nem explicar muito. Mas, por exemplo. Não pode agredir o amiguinho, certo? Não pode dar um soco no amiguinho. Cara, mas mesmo se pudesse. A imensa maioria de vocês jamais chegaria às vias de fato. Porque não é nosso, não ‘tá’ na gente. Da mesma forma que nenhum de vocês entra gritando e quebrando o pau com todo mundo, porque você sabe que vai ser eliminado. Mas você não faz isso em lugar nenhum da sua vida. É uma regra não escrita, não é nosso. E aí, curiosamente o Big Brother, como uma guerra, vai devagar. Começa com um incidente diplomático, uma banana no queridômetro. Dali você encerra as relações diplomáticas, você solta na imprensa que você está com um problema, você coloca suas tropas na fronteira, você vai fazer uma estratégia ali na academia... Mas é um negócio que vai crescendo até chegar no fogo no parquinho. Mas imagina se existisse um jogador que na primeira oportunidade solta uma bomba nuclear no território ao lado. Não tem nem incidente diplomático, não tem nem o começo da conversa. A primeira opção é sempre apertar o botão vermelho. Não dá nem para jogar. Isso não é ser imbatível. Isso não é ganhar as discussões, é não dar para jogar. É antijogo. Se você não gosta desse exemplo militar... Militar... Vamos falar de dança. Big Brother é uma dança entre vocês. Existe uma música e uma coreografia até nas brigas. Você fala, a pessoa responde, você fala, você chama ela para conversar e você troca e vai crescendo. Mas existe uma troca. Agora imagina se o jogador, todas as vezes que você chama ele ‘pra’ dançar ele vai e te passa uma rasteira, ou ele desliga a música. Ou ele muda a música. Ou ele se recusa a fazer a mesma dança que você. Aí não dá para jogar. Fica impossível jogar o ‘Big Brother’ assim. Então, se você veio para dançar, dança. E deveria ter dançado. Quem sai hoje é a Lumena”.

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