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As aventuras de Papai Noel são tema de espetáculos

As peças "O sumiço do Papai Noel” e “O sequestro do Papai Noel” serão encenadas no domingo, 26.

Alexandra Cavalcanti, especial para O Liberal
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A magia do Natal vai tomar conta do palco do Teatro do Shopping Bosque Grão-Pará, no domingo (26), com a apresentação de dois espetáculos que têm como tema central o Bom Velhinho. No infantil “O sumiço do Papai Noel”, que será apresentado às 15h, ele simplesmente desaparece provocando a maior confusão. Já em “O sequestro do Papai Noel” marcado para iniciar às 19h, ele é levado e precisa de ajuda para ser resgatado.

A primeira história tem início quando o Duende Spin, o Duende da Magia e a Fada Lumina (Fada da Luz) estão no castelo se preparando para uma viagem no tempo e no espaço. Para isso, eles vão usar uma poção mágica preparada pela fada para levá- -los direto para um encontro natalino. No local, todos os seres encantados vão marcar presença com o objetivo de discutir um assunto que tem preocupado a todos: O sumiço do Papai Noel. Mas algo acaba dando errado e eles vão parar no mundo real, onde conhecem o menino Pedrinho, que não acredita nem em Papai Noel, nem em contos de fadas e esse seria o verdadeiro motivo de tudo o que está acontecendo.

Toda a trama é contada e cantada pelo Duende da Canção, com músicas inéditas e próprias da Cia Canta Conto, Conto Canta. “O público tem reagido de maneira espetacular, tanto crianças, como os próprios adultos brincam, riem e se emocionam com cada cena. Riem nos momentos mais engraçados, se emocionam nas cenas mais tristes e interagem com os personagens e com as canções de uma forma maravilhosa e contagiante”, garante Marcos Razeck, que na história vive o Duende Spin e faz ainda a direção coletiva juntamente com Katulo Gutierrez e Raimundo Lima.

A história foi adaptada do texto “Mais que nunca é preciso contar”, de uma das escritoras brasileiras mais festejadas por seus escritos infantis, Maria Clara Machado. Sobre o assunto, Marcos é categórico. “Foi difícil e, ao mesmo tempo, fácil. Difícil porque é preciso mexer em um texto riquíssimo com todo o cuidado para não perder a verdade e manter a essência de cada personagem escrito pela autora. É fácil porque o texto te abre mil possibilidades de criação e imaginação, onde você pode brincar e se divertir com os personagens e situações”, ressalta.

Além de Razeck, estão no elenco Katulo Gutierrez (Papai Noel), Raimundo Lima (Duende da Canção), Marcilene Lobato (Fada Lumina) e Anselmo Azevedo (Garoto Pedrinho). “Cada personagem tem sua peculiaridade e encanta o público pela forma com que cada ator ou atriz preparou a construção dos mesmos. Por exemplo, o Duende da Canção que conta, ou melhor, que canta a história, emociona com suas canções; a Fada Lumina encanta com seu jeito estabanado e atrapalhado de ser; o Duende Spin encanta com seus espirros e trejeitos engraçados; o menino Pedrinho encanta com sua inocência e seu jeito moleque de ser; já o Papai Noel não tem como competir”, afirma.

O diretor destaca ainda que o espetáculo deixa um recado importante aos espectadores. “Ele nos relembra de valores como: respeito aos mais velhos; respeito e valorização da família; a importância dos pais em nossas vidas enquanto crianças; a valorização da leitura; de como o livro é importante e a importância de se tratar todo mundo sem discriminação, que ser diferente é normal”, conta.

Bruxa tenta impedir a entrega dos brinquedos

image Cena de "O Sequestro do Papai Noel". (Thiago Adriano/Divulgação)

O segundo espetáculo que tem o personagem como protagonista é “O sequestro do Papai Noel”. A trama se desenvolve na Fantástica Fábrica de Brinquedos do Papai Noel, no Pólo Norte, onde ele acaba sendo sequestrado na véspera do Natal. Após atender a uma ligação da bruxa Eca, Charlote, uma duende assistente de Mamãe Noely, anuncia o sequestro. A partir daí, todos se empenham em decifrar os motivos para terem levado o Bom Velhinho e tentam de tudo para libertá-lo o mais rápido possível.

Com texto e direção de Fernando Matos, a peça procura valorizar questões como os laços familiares, o espírito de Natal e possui uma bem humorada crítica à forma como esse momento é visto e vivido atualmente. “A ideia é resgatar coisas importantes que estão sendo deixadas de lado como o perdão, a empatia e o amor ao próximo. Nessa pandemia, ficamos muito tempo isolados uns dos outros e parece que nos esquecemos do outro, de estender a mão ao próximo e a peça trata disso, do perdão e do amor, de se dar uma segunda chance ao outro”, resume o diretor.

As cenas são acompanhadas de canções natalinas, que convidam o público presente a interagir. “O espetáculo é recheado de surpresas, músicas e efeitos que fazem com que as pessoas reajam de modo diferente sempre”, diz. Entre os personagens estão: a Mamãe Noel, que diverte muito o público com sua maneira irreverente de comandar os duendes que trabalham na Fábrica de Brinquedos; o Duende Dudu que encanta com as suas magias; o Sapo Sapão que foi enfeitiçado pela bruxa Eca e que no final se transforma na personagem Safira e o atrapalhado Duende Daimon.

A peça tem cenário de Daniel Matos; figurinos de Irlene Rocha; produção e realização do Grupo Encenação e no elenco estão: Fernando Matos, Irlene Rocha, Jorgeanne Lélis, Eduardo Vianna, Victor Rocha, Sandy Mayra e Carlos Magno.

Confira os horários dos espetáculos no domingo, 26:

“O Sumiço do Papai Noel” às 15h;

"O Sequestro do Papai Noel" às 19h 

Local: Teatro Bosque Grão-Pará 

Informações: (91) 98019-4920 e Instagram @teatrobosquegraopara 

Ingressos à venda pelo site bilheteriadigital.com

 

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